Do solo para a planta: por que o boro é decisivo para o sucesso da lavoura

Do solo para a planta: por que o boro é decisivo para o sucesso da lavoura

Deficiência do nutriente compromete funções críticas das plantas, reduz o pegamento de frutos e pode afetar diretamente o rendimento da lavoura

Do solo para a planta: por que o boro é decisivo para o sucesso da lavoura

O boro tem papel fundamental no pegamento floral da soja, influenciando diretamente a formação e o rendimento dos grãos

O desempenho de uma lavoura não depende apenas da aplicação correta de fertilizantes convencionais. Micronutrientes, como o boro, desempenham um papel fundamental no desenvolvimento vegetal e podem ser decisivos para o sucesso da plantação. Embora necessário em quantidades pequenas, o boro atua em funções vitais como a formação da parede celular, crescimento radicular, transporte de açúcares, síntese de lignina e, sobretudo, na fecundação das flores.

“O boro está diretamente ligado à formação do tubo polínico, o que influencia no pegamento dos frutos. A deficiência pode causar queda de flores, deformações e redução no rendimento da lavoura”, explica Cristian Negri, gerente de Desenvolvimento Técnico da TMF Fertilizantes. “É um nutriente que age silenciosamente, mas cuja ausência traz prejuízos visíveis.”

Entre os sintomas clássicos da deficiência de boro estão o encarquilhamento das folhas novas, necrose dos meristemas apicais, que paralisa o crescimento da planta, e o surgimento de raízes atrofiadas. Frutos com rachaduras, má formação e baixa qualidade também são indicativos frequentes.

“Esses sinais comprometem não só o desenvolvimento da planta, mas afetam diretamente o retorno econômico para o produtor”, afirma Negri.

A deficiência do micronutriente pode estar relacionada a solos arenosos (com baixa capacidade de retenção), pH elevado (acima de 6,5), baixa matéria orgânica e a condições climáticas extremas, como chuvas intensas ou longos períodos de estiagem. Para evitar perdas, o ideal é realizar análises periódicas de solo e folha, e adotar estratégias de correção balanceadas. A aplicação via solo é recomendada para manter os níveis adequados ao longo do ciclo produtivo, mas intervenções foliares podem ser úteis em situações pontuais.

“Um ponto importante é o cuidado para não exceder na dose. O boro em excesso pode se tornar tóxico. O manejo deve ser feito com base em diagnóstico técnico, por meio de análise de solo”, orienta o gerente da TMF.

Culturas como café, soja, algodão, citrus, maçã e videira estão entre as mais exigentes em relação ao boro. A reposição correta do micronutriente proporciona melhor pegamento de flores e frutos, menor incidência de deformações e maior resistência estrutural das plantas.

“O boro é um daqueles elementos que, apesar de pouco lembrado, faz uma enorme diferença no campo. O produtor que conhece o papel dele e faz um manejo adequado colhe ganhos em produtividade, qualidade e sustentabilidade”, finaliza Negri.

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