Doenças de final de ciclo pressionam produtores a adotar novas ferramentas de manejo

  Doenças de final de ciclo pressionam produtores a adotar novas ferramentas de manejo

 Doenças de final de ciclo pressionam produtores a adotar novas ferramentas de manejo

Expansão dos bioinsumos e busca por alternativas sustentáveis ganham impulso diante do aumento da pressão de patógenos e da exigência de alimentos com menos resíduos

Existe uma máxima na agricultura de que lavoura boa “se ganha no começo, mas se perde no fim”, logo, o avanço de doenças foliares na reta final de cultivos como soja e feijão representa um risco para produtores de diferentes regiões do Brasil. Mesmo com a ampliação do uso de tecnologias digitais e biotecnologia, o desafio de manter a integridade da área foliar até o enchimento de grãos continua sendo um dos principais entraves para expressar o potencial produtivo das lavouras.

O cenário se agravou nos últimos anos, impulsionado por ciclos climáticos irregulares, períodos prolongados de umidade e maior pressão de patógenos resistentes. Segundo estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o complexo de doenças foliares pode causar perdas entre 10% e 35% na soja, enquanto a ferrugem-asiática, em casos extremos, é capaz de comprometer mais de 80% da produção quando o manejo não é eficiente.

No feijão, a situação é semelhante. Em algumas regiões, a antracnose permanece entre as doenças de maior impacto econômico, podendo levar à perda total em áreas com alta severidade. Já o mofo-branco, presente em mais de 400 espécies cultivadas, segue como uma das doenças fúngicas mais difíceis de controlar, com potencial para causar prejuízos que chegam a dezenas de sacas por hectare.

A nova onda dos biológicos

Enquanto a pressão de doenças aumenta, o uso de bioinsumos cresce de forma acelerada no país. Dados da CropLife Brasil mostram que o número de empresas com produtos biológicos registrados saltou de oito, em 2014, para 53 em 2024, um avanço de 662% em uma década. No ciclo 2024/25, a adoção cresceu 15%, alcançando um potencial de uso em 156 milhões de hectares.

A expansão é resultado de uma combinação de fatores: metas de descarbonização, pressão internacional por limites mais rígidos de resíduos, custos crescentes com fungicidas químicos e, sobretudo, resultados agronômicos satisfatórios observados em campo. A Vitalforce, empresa brasileira referência na produção de bioinsumos, acompanha de perto essa mudança.

“O avanço dos biológicos representa uma evolução real do manejo no campo. Não se trata apenas de substituir produtos, mas de mudar a forma de produzir, integrando ciência, sustentabilidade e rentabilidade”, afirma Ana Dulce Botelho, Coordenadora de P&D da Vitalforce.

Desafios persistentes no final do ciclo

Em regiões produtoras de soja, doenças como mancha-alvo, pinta-preta, cercospora, antracnose, mofo-cinzento e mofo-branco têm avançado em momentos próximos ao R5, estágio em que a planta mais depende da área foliar para o enchimento dos grãos. Nessa fase, qualquer redução de área fotossintética resulta em impacto direto sobre produtividade e qualidade. É nesse contexto que biofungicidas multicepas de alta performance ganham protagonismo.

 Doenças de final de ciclo pressionam produtores a adotar novas ferramentas de manejo

Para Ana Dulce, a adoção de biotecnologia avançada tem relação direta com a competitividade. “O agronegócio brasileiro tem papel central na agenda de descarbonização global. Investir em biotecnologia é investir em competitividade, produtividade e no legado ambiental que o país pode oferecer ao mundo”, ressalta.

A crescente procura ocorre também porque os biológicos são livres de resíduos tóxicos, o que favorece o atendimento a mercados mais exigentes, como União Europeia e Japão. E as empresas brasileiras já têm ampliado o portfólio de produtos voltados ao controle de doenças de final de ciclo. Entre as novidades está o BioULTRA-X, lançamento da Vitalforce, que combina três cepas selecionadas de BacillusB. pumilus DC61, B. velezensis DC81 e B. velezensis DC88.

Ensaios de campo conduzidos em diferentes regiões apresentaram redução de severidade de doenças de até 53% e proteção média de 3 a 6 sacas por hectare em soja e feijão quando o produto foi integrado ao manejo convencional. A formulação conta ainda com vida de prateleira de 18 meses e compatibilidade com defensivos químicos, permitindo uso dentro de programas integrados.

Diante da combinação entre clima instável e demanda crescente por segurança alimentar, a adoção de biofungicidas deve continuar aumentando. A expectativa é que esses produtos integrem programas de manejo de forma complementar, reduzindo dependência de químicos e fortalecendo a estratégia de médio e longo prazo.

Para o produtor, o desafio permanece o mesmo: proteger a área foliar até o fim. Mas as ferramentas começam a mudar, impulsionadas por ciência, exigências de mercado e pela necessidade de manter rentabilidade em um cenário de riscos crescentes.

Sobre a Vitalforce

A Vitalforce, empresa do Grupo Lwart, atua há mais de 18 anos no mercado e é referência em bioinsumos para o agronegócio. Seu portfólio reúne biofungicidas, bionematicidas, bioinseticidas, fertilizantes, óleos e adjuvantes que promovem uma agricultura mais sustentável e produtiva. Sediada em Barretos (SP), conta com uma planta industrial de 15.000 m² e presença comercial em diversos estados do Brasil, além de Paraguai e Uruguai. A empresa integra pesquisa e desenvolvimento, qualidade industrial e suporte técnico de campo, oferecendo recomendações personalizadas por cultura e região. Assim, contribui para preservar a vida do solo, otimizar o uso de insumos e entregar resultados consistentes, tanto no curto quanto no longo prazo. Para saber mais, acesse nosso site.

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