Empresa sucroenergética da Bahia adota tecnologia de…

Empresa sucroenergética da Bahia adota tecnologia de drones para reflorestar áreas com Mata Atlântica

Empresa sucroenergética da Bahia adota tecnologia de drones para reflorestar áreas com Mata Atlântica

Meta do Grupo São Luiz é plantar um milhão de árvores nativas dentro de um projeto de combate às mudanças climáticas

O grupo São Luiz foi pioneiro no cultivo da cana de açúcar e produção de etanol no extremo sul da Bahia, região antes dominada pela pecuária. Agora, por meio da Usina Santa Cruz, localizada a 75 quilômetros de Porto Seguro, é precursor, também, no uso de alta tecnologia em reflorestamento de áreas degradadas nessa região. Em parceria com a startup franco-brasileira Morfo, a empresa São Luiz está acelerando a meta de plantar um milhão de árvores nativas da Mata Atlântica dentro de um projeto de combate às mudanças climáticas. A metodologia única da Morfo une inteligência artificial e engenharia florestal e faz uso de drones para reconhecimento do solo, semeadura de espécies e monitoramento da evolução da nova floresta. “O setor sucroenergético, embora secular, vem se destacando pelo uso da alta tecnologia. Agora estamos encampando a inovação também nas áreas de restauração”, diz Marcos Antônio Costa Lemos, relações institucionais do Grupo São Luiz.

Com a participação da Morfo a companhia também fica isenta dos custos de reflorestamento. A startup entra como financiadora da empreitada através da pré-venda de parte dos créditos de carbono que serão gerados pela futura floresta. Com isso, cobre os próprios custos e também o de parceiros locais, essenciais para o desenvolvimento do projeto. No extremo sul da Bahia, tem a coparticipação do Grupo Ambiental Natureza Bela, que atua há mais de 20 anos na recuperação da Mata Atlântica na região. “Com a parceria, nós somamos forças para encontrar a maneira mais eficaz de restituir a vegetação nativa”, diz Grégory Maitre, CEO da Morfo no Brasil.

Empresa sucroenergética da Bahia adota tecnologia de drones para reflorestar áreas com Mata Atlântica

A área total a ser restaurada na primeira conta com 55 hectares e foi exaurida pela pecuária, mas é difícil para quem não é do ramo identificar a improdutividade do terreno. Isso porque, em grande parte do campo, a terra está coberta de verde: é a braquiária, gramínea invasora útil no manejo do gado, porém altamente competitiva pela água do solo, inviabilizando o crescimento de outras espécies.

Uma das dificuldades que a braquiária impõe na restauração é a necessidade de preparo do solo, com a retirada das gramíneas e revirada da terra. Buscando alternativas para essa fase, a Morfo e a Natureza Bela, dividiram 14 hectares em subáreas para aplicar métodos diferentes em cada uma delas e estabelecer um protocolo eficiente para os 41 hectares restantes. Enquanto o grupo ambiental entra com o plantio manual de mudas, a startup dispersa por drone sementes já germinadas envoltas em uma cápsula protetora com nutrientes. Juntas, as duas equipes buscam reduzir o tempo de reflorestamento para atingir uma maior área.

Para contribuir com a preservação e conservação da Mata Atlântica dentro dos corredores ecológicos, a empresa optou por investir somente em espécies nativas. “Toda atividade ligada ao agronegócio sabe que só há perenidade quando há proteção do meio ambiente no entorno das áreas de produção. A sustentabilidade econômica está diretamente ligada à responsabilidade ambiental”, completa Luiz Carlos Queiroga, presidente do grupo São Luiz.

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