Especialista internacional em mudança climática situa Brasil com potencial para assumir liderança da transição energética global

Especialista internacional em mudança climática situa Brasil com potencial para assumir liderança da transição energética global

Laurence Tubiana foi uma das principais oradoras do primeiro dia da Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias, em Belém.

Especialista internacional em mudança climática situa Brasil com potencial para assumir liderança da transição energética global
Laurence Tubiana- crédito Inovar Produtora

O Brasil reúne condições para liderar a transição energética e suprir as demais nações dos minerais críticos e estratégicos para esta necessária expansão de energia limpa. É o que afirmou Laurence Tubiana na Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias, em palestra nesta 4ª feira (6/11), em Belém (PA). Ela é CEO da European Climate Fondation (ECF), representante especial do governo francês para a COP 21, que selou o Acordo de Paris em 2015 – compromisso dos países voltado a reduzir as emissões de gases de efeito estufa para que o aumento da temperatura do planeta fique abaixo de 1,5 ºC.

“É uma oportunidade econômica excelente para o Brasil, que, por exemplo, tem entre 60% e 70% dos recursos minerais que são utilizados para os carros elétricos(…) e tem vantagens competitivas para desenvolver energia limpa a partir de hidrogênio verde e utilizar biocombustíveis de forma mais ampla do que em outros países. A bioeconomia é um ponto forte do Brasil”, disse.

O Brasil, segundo ela, deve aproveitar a COP30, cúpula sobre mudança climática das Nações Unidas a ser realizada no Brasil em 2025, para demonstrar às demais nações todo o seu potencial relacionado à transição energética e às formas como pode vir a liderar esse movimento. “O Brasil vai ter que ajudar outros países (a concretizar a transição energética), que precisam de um líder nesta matéria”, afirmou. A COP30, em sua visão, vai significar “a entrada do Brasil na COP. Será a COP do Brasil e sobre o Brasil. Vai evidenciá-lo para o mundo”.

O encontro em Belém tem a participação de indígenas, quilombolas, povos ancestrais, ribeirinhos, acadêmicos, jornalistas, empresários, ambientalistas, governo, parlamentares, diplomatas e demais representantes de governos. Consulte a lista atualizada de patrocinadores, apoiadores, palestrantes e participantes no site do evento.

A Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias é organizada pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM). Tem a parceria do Governo do Pará e é apresentada pela Vale e tem como patrocinadores na categoria Master, as empresas BHP, Hydro; como patrocinadores Belém, o Itaú e a MRN; como patrocinador Gestão de Resíduos, a empresa Alcoa; como patrocinadores Sustentabilidade, o Conselho Indígena Mura e a Potássio Brasil. Já na categoria Compensação de Carbono, a Conferência tem como patrocinador a Ambipar. A Latam é a companhia aérea oficial do evento.

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