Estudo da LongPing High-Tech revela aumento na produção da silagem de milho com otimização da área plantada
Além de ser uma fonte rica em nutrientes para o gado leiteiro, a silagem de milho representa apenas de 15% a 25% dos gastos totais dos custos de produção
De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), os gastos com a alimentação do plantel leiteiro pode representar mais da metade dos custos operacionais efetivos (COE). Para garantir a produtividade do rebanho com baixo custo, a silagem de milho apresenta-se como uma das melhores opções para o pecuarista. Com componentes altamente nutritivos para o animal, a silagem de milho gira em torno de 15% a 25% dos gastos alimentares totais ao longo do ano.
Para atingir os melhores resultados econômicos, otimizar a área plantada – isso é – aumentar a densidade populacional de plantas em sistemas adequados de manejo de lavoura irão garantir maiores rendimentos de silagem e retorno financeiro. Por isso, entender a relação entre a escolha do híbrido de milho, as práticas de cultivo e os resultados na produção da forragem é crucial para garantir uma alimentação de qualidade e maximizar os retornos para os produtores.
Um estudo realizado em Chapecó (SC) pela equipe de Desenvolvimento de Produtos da LongPing comprovou o aumento na produtividade de matéria seca por hectare com o aumento da densidade populacional de plantas. Foram avaliados dois híbridos de milho recomendados para silagem na região Sul: o MG545, da Morgan, e o FS533, da Forseed. A pesquisa envolveu análises quantitativas e qualitativas em um ambiente controlado, resultando em insights importantes para os produtores da região.
“A produção de silagem de milho envolve uma série de decisões, desde o manejo até a época ideal de semeadura. O estágio de maturidade da planta e fatores como densidade e altura de corte podem influenciar significativamente a produção, a qualidade nutricional e a digestibilidade do alimento, afetando o desempenho dos animais”, afirma Anderson Versari, gerente nacional de desenvolvimento de produtos e gerente de portfólio na LongPing High-Tech.
O estudo
Durante a safra de verão, é comum encontrar populações de plantas entre 60 mil e 85 mil unidades por hectare. Se o produtor aumentar o volume de plantas em um mesmo espaço pode elevar a quantidade de matéria seca por área, e, consequentemente, reduzir o custo de produção da silagem. Silagens de melhor qualidade, com alto teor de nutrientes e digestibilidade podem diminuir o custo da dieta total dos animais, pois uma melhor forragem nutricional minimiza a necessidade de alimentos concentrados.
Para entender o comportamento dos híbridos MG545 e FS533, na Região Sul, as sementes foram avaliadas sob diferentes populações, analisando resultados quantitativos no mesmo ambiente. No total, foram utilizados três tratamentos com duas repetições, com o delineamento experimental de blocos ao acaso.
O primeiro híbrido utilizado foi o MG545 PWU da Morgan. O híbrido é uma opção precoce, de excelente produtividade com alto investimento, além de ser tolerante ao Complexo de Molicutes e Viroses (CMV). Seus grãos possuem qualidade superior, resultando na integridade da planta e preservação da produtividade.
O híbrido FS533 PWU também possui um ciclo precoce para médio e alto investimento com valor agregado, é ideal para silagens de planta inteira e grãos úmidos, e possui alta concentração de proteína e amido, além de ampla adaptação a solos de média/alta fertilidade para plantios de verão e safrinha.
“Cada genótipo teve uma resposta produtiva ótima em diferentes populações”, destacou Versari. O estudo observou um crescimento na produtividade de matéria seca por hectare com o aumento da densidade de plantas para os dois genótipos avaliados. O crescimento na produção de matéria seca por hectare ocorreu devido ao aumento tanto no número de plantas quanto na altura das plantas causado pela competição intraespecífica.
Os detalhes completos do experimento estão disponíveis no Anuário Campo e Conhecimento neste link: https://www.lpht.com.br/campo-