Fundação Norberto Odebrecht contribui para a recuperação de 10 nascentes e 472 hectares de mata ciliar em 2024

Fundação Norberto Odebrecht contribui para a recuperação de 10 nascentes e 472 hectares de mata ciliar em 2024

Programa social da FNO contribui para a preservação dos recursos hídricos aliada à produção agrícola sustentável

Fundação Norberto Odebrecht contribui para a recuperação de 10 nascentes e 472 hectares de mata ciliar em 2024

A Fundação Norberto Odebrecht (FNO) apoiou, em 2024, a recuperação de dez nascentes e 472 hectares de mata ciliar em áreas de preservação permanente hídrica, na região conhecida como Baixo Sul, na Bahia. Os resultados advêm das práticas do seu programa social, o PDCIS (Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade). A ação tem um impacto direto na melhoria da qualidade da água, uma vez que as nascentes são fontes cruciais para o abastecimento hídrico, e sua recuperação ajuda a manter a quantidade e qualidade da água. Além disso, a vegetação ciliar age como um filtro natural, reduzindo a chegada de poluentes como sedimentos, nutrientes e agrotóxicos.

A FNO coordena o PDCIS desde 2003, implementando tecnologias sociais que colaboram para a permanência de jovens em seus meios rurais, levando não apenas educação, mas principalmente novas formas de desenvolvimento econômico. As iniciativas do PDCIS no Brasil já impactaram mais de 650 mil pessoas, promovendo inclusão social e reduzindo desigualdades, e formou mais de 2 mil jovens pelas Casas Familiares do Baixo Sul da Bahia, escolas rurais parceiras na execução do programa. Outros resultados de 2024 se destacam: 1.284 toneladas de alimentos foram produzidas por meio dos projetos voltados à agricultura familiar. Esses alimentos são comercializados pelos próprios produtores, e geraram mais de R$ 2,6 milhões, faturamento distribuído de forma total entre os beneficiários do programa.

“Proteger a água é essencial à vida, por isso incentivamos a recuperação de nascentes e matas ciliares e promovemos o uso sustentável de recursos naturais por meio da educação de nossos jovens, que visam investir e se desenvolver no campo. Nesse âmbito, para 2025, nosso programa social terá como foco a promoção de práticas agroecológicas, a implementação de soluções inovadoras de saneamento rural e a aplicação de novas tecnologias para o tratamento da água. É ainda esperado o plantio de 200 mil árvores e a distribuição de kits de captação e armazenamento de água”, afirma Alexandre Baltar, superintendente da Fundação Norberto Odebrecht.

Além de agir em prol da recuperação hídrica, através das instituições parceiras do PDCIS, kits de captação, armazenamento e tratamento de água foram distribuídos para 119 famílias no ano passado. A montagem dessa infraestrutura, que fornece água potável para as comunidades atendidas, consiste na utilização de canos para a captação de água da chuva, tanque para o armazenamento e o filtro de barro, que purifica a água e a prepara para o consumo doméstico.

Outras 95 famílias também foram beneficiadas com a distribuição de kits de fossas sépticas ecológicas, um sistema desenvolvido para tratar o esgoto dos banheiros de residências rurais e que podem ser considerados como unidades que fazem o tratamento primário do esgoto doméstico. Com a fossa, o esgoto é lançado dentro de um conjunto de três caixas d’água interligadas, invés de ser despejado diretamente no solo, córrego ou rio, sem o tratamento devido.

“A gente não tinha muito conhecimento sobre a tecnologia da fossa ecológica, que agora temos em nossa propriedade e que está sendo muito vantajosa não só para mim e minha família, como para toda a região. O ensino que recebo me fez aprender sobre a importância de práticas sustentáveis para a preservação da água e do solo, e retorno esse conhecimento para a sociedade. Há uns 3 ou 4 anos atrás, a fossa ecológica não era muito utilizada na minha comunidade. Hoje, acredito que cerca de 60% dela já aderiu a ideia”, conta Marcos Jesus dos Santos, aluno da Casa Familiar Rural de Igrapiúna (CFR-I) e beneficiário do PDCIS.

Agricultura sustentável

Em 2024, a Fundação Norberto Odebrecht promoveu a agricultura sustentável em cerca de 2.152 hectares por meio das Casas Familiares, adotando práticas para reduzir o impacto ambiental, como o uso racional da água, rotação de culturas e controle biológico de pragas. Essas práticas ajudam a reduzir o uso de químicos e o escoamento de poluentes para os corpos d’água. Além disso, a agricultura sustentável promove o uso de técnicas que melhoram a qualidade do solo, permitindo uma maior infiltração da água e reduzindo o risco de contaminação hídrica por sedimentos e produtos químicos.

Cerca de 30 famílias de beneficiários foram certificadas no último ano por suas produções orgânicas, que contribuem para a preservação da qualidade da água ao eliminar o uso de pesticidas e fertilizantes sintéticos, reduzindo a contaminação de corpos hídricos como lençóis freáticos, rios e lagos. As práticas agrícolas orgânicas favorecem a saúde do solo e aumentam a capacidade de retenção de água, evitando a erosão e o escoamento de sedimentos para os rios.

 

 

 

 

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