“Guiando o futuro: Explorando o isoPilot Nave Vision” foi o tema de palestra da Herbicat no 25º Seminário de Mecanização e Produção de Cana
Promovido pelo Grupo IDEA, o evento aconteceu em Ribeirão Preto, São Paulo
No 25º Seminário de Mecanização e Produção de Cana, que trouxe trabalhos técnicos e experiências práticas das usinas, abordando os caminhos que impulsionaram as empresas canavieiras a aprimorar e expandir a mecanização, Luís César Pio, Presidente da Herbicat, tradicional indústria de desenvolvimento e comercialização de equipamentos e acessórios de tecnologia de aplicação de insumos, apresentou a palestra “Guiando o futuro: Explorando o isoPilot Nave Vision”. Promovido pelo Grupo IDEA, o evento aconteceu entre os últimos dias 03 e 04 de abril, em Ribeirão Preto, São Paulo.
Em sua apresentação, Pio destacou o novo piloto automático, que trabalha com visão computacional, o isoPilot Nave Vision, lançamento da Herbicat em parceria com a Agres. Trata-se de um sistema que opera por meio de câmeras, superando desafios como interferência no sinal de GPS e cintilação, ao identificar as linhas de plantio preexistentes. Isso permite uma operação mais precisa e eficaz, reduzindo significativamente riscos e perdas frequentemente associadas a outras soluções do mercado. “O objetivo dessa solução é não deixar que o trator ou equipamento pise na linha de cana. A tecnologia é composta por uma câmera específica, tendo dois conjuntos óticos, permitindo traçar a distância entre o equipamento e o alvo, de forma simples”.
O presidente da Herbicat mencionou, ainda, os benefícios dessa nova solução. “Usando inteligência artificial, o isoPilot Nave Vision pode ser treinado para identificar o que deve seguir como paralelismo, ou seja, é possível especificar a linha de produção de cana do tamanho de 10 cm até 150cm de altura, por exemplo. Pode identificar outros sistemas de paralelismo, como a do milho ou a passada da roda da aplicação anterior”, explica Pio, ressaltando que a câmera do produto tem outros atributos, que poderão trazer ainda mais utilidades nas aplicações agrícolas. “Nos Estados Unidos, há outros sistemas similares, treinados para as condições americanas, mas no Brasil é uma novidade disponível para nossos agricultores”, concluiu.
