Especialistas de gestão de pessoas falaram sobre práticas e projetos durante bate papo promovido pela John Deere Brasil.
A tecnologia é importante, mas são as pessoas que movem o mundo. E isso tem ficado cada vez mais evidente diante do cenário de pandemia que, além de intensificar a transformação digital, mudou a relação entre empresas e funcionários. Os novos desafios e questões como inclusão, diversidade e relacionamento humanizado estiveram no ponto central do debate na live ” Conexão John Deere “, que reuniu nessa quarta-feira, 14/7, especialistas para discutir o tema “O futuro é tech, mas quem aperta o botão?”.
O encontro digital contou com a participação de Wellington Silvério, Diretor de Recursos Humanos da John Deere para a América Latina; Déa Machado, Gerente de Gestão de Pessoas e Comunicação Corporativa da SLC Agrícola; e Ângela Pêgas, sócia da consultoria internacional de executivos Egon Zehnder.
“Nesse momento, a mudança é muito menos uma questão técnica e muito mais mudança de mindset. As empresas que têm se adaptado melhor durante esse período são aquelas que já tinham a cultura de colocar as pessoas no centro de tudo, tanto clientes quanto funcionários. Este é o momento de manter a mente aberta e olhar além do que acontece em seu universo, observar o que funciona em outras companhias e que pode funcionar na sua. Experimentar e aprender com os erros para oferecer um ambiente mais colaborativo”, comentou Ângela Pêgas.
Para que as empresas consigam de fato abraçar as mudanças e criar ambientes inclusivos e humanizados, é essencial que invistam no desenvolvimento de seus líderes. Segundo Wellington Silvério, “é importante que os líderes tenham uma crença efetiva nos benefícios da mudança. Agora, é necessária a gestão com o coração, adotar uma postura mais empática. Nosso trabalho tem impacto em outras comunidades e, nesse momento, o papel do líder é abraçar e promover a mudança de mentalidade”.
O segredo do sucesso, no entanto, encontra-se no esforço mútuo. “É importante também que os próprios funcionários tenham interesse em seu crescimento profissional. As pessoas devem ter o seu protagonismo, sair da zona de conforto e investir na própria carreira”, ressalta Déa Machado. “Acredito que a educação transforma e muitas empresas oferecem ferramentas que possibilitam que seus funcionários cresçam profissionalmente. Independentemente do porte da companhia, é possível investir em programas sem custo que ofereçam aos colaboradores a oportunidade de desenvolvimento”, diz.
Em um momento que exige a manutenção do distanciamento social, outra dica é a utilização da tecnologia para manter colaboradores engajados e saudáveis. “Na John Deere, desenvolvemos o Conexão Saúde, voltado àqueles que estão em trabalho remoto. O programa tem como objetivo oferecer apoio aos funcionários que estão em suas casas desde o início do distanciamento social. Durante a semana, oferecemos lives com médicos, nutricionistas, psicólogos, aulas de mindfulness, yoga, ginástica laboral e sessões de relaxamento, a fim de contribuir para a saúde física e mental dos colaboradores”, revela Wellington.
“Abraçar o momento de mudança e transformação não é olhar para a organização primeiro, mas olhar para dentro e estar disposto a abrir mão de suas antigas ‘certezas’ e inseguranças para aceitar o novo e contribuir para uma transformação muito maior, da construção de uma sociedade que cuide melhor de todos nós e do planeta”, finaliza.
(Fonte:Assessoria de imprensa)
