Investimento em IA cresce entre líderes de TI e Segurança Física
Adoção de tecnologias baseadas em IA avança em ritmo acelerado, com destaque para soluções preditivas e integração entre departamentos.
Cada vez mais estratégicas, as aplicações de Inteligência Artificial vêm ganhando espaço nas empresas brasileiras. Pesquisa realizada pela Morning Consult, em parceria com a Lopez Research e encomendada pela IBM, revelou que 78% das companhias no Brasil planejam ampliar seus investimentos em Inteligência Artificial (IA) até o final de 2025. O levantamento, que ouviu mais de 2.400 tomadores de decisão em TI de 13 países, indica que essa tendência também se reflete nas áreas de segurança física.
Reforçando essa percepção, o relatório Estado de Segurança Física 2025, da Genetec, líder global em software de segurança física empresarial, aponta que a adoção de IA em sistemas como videomonitoramento e controle de acesso está em franca expansão: 10% das empresas já investiram em 2024 e outros 37% planejam fazê-lo até o fim de 2025. Entre os principais atrativos estão a capacidade de prever riscos e responder com agilidade a emergências, funcionalidades que vêm revolucionando a forma como as organizações protegem seus ativos físicos.
Essa transformação acompanha um movimento já conhecido no setor de TI: a adoção da nuvem híbrida. Em 2024, diversos estudos já destacavam o avanço dessa abordagem entre empresas de diferentes portes. Agora, a tendência também se consolida na segurança patrimonial, refletindo uma crescente convergência entre os dois departamentos.
A pesquisa 2025 State of Cloud Report da Rackspace Technology ressalta que mais de 90% dos líderes de tecnologia da informação pretendem revisar significativamente suas estratégias de nuvem nos próximos dois anos. Desse número, 48% afirmam que a nuvem híbrida será fundamental para suas operações.
“O uso de inteligência artificial e de arquiteturas híbridas permite que as empresas atuem de forma preditiva, o que representa um avanço significativo na proteção de pessoas, ativos e operações”, afirma Ueric Melo, especialista em cibersegurança da Genetec. “Estamos vendo uma integração cada vez maior entre as áreas de TI e segurança física, impulsionada pela necessidade de respostas mais rápidas e coordenadas”, finalliza.
