Investimentos bilionários impulsionam setor de petróleo e gás e aquecem expectativas 2025
Solução de acesso suspenso da Orguel surge como aliado para amparar expansão das obras offshore
Impulsionado por novos aportes na fase de exploração, que devem ultrapassar US$ 1,5 bilhões em 2025 – e alcançar US$ 2,3 bilhões até 2028 -, o setor de petróleo e gás vive um momento de forte aquecimento no Brasil. Os dados foram divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e reforçam a retomada da confiança e o avanço dos projetos no setor.
Já na fase de produção, os investimentos mais do que dobraram entre 2022 e 2024, saltando de R$ 37,7 bilhões para R$ 94,2 bilhões – um crescimento de 150% -, conforme informado pela ANP. Considerando o acumulado dos últimos três anos, o setor recebeu R$ 190 bilhões em investimentos, dos quais R$ 36 bilhões (ou 18,9%) foram destinados exclusivamente à construção de plataformas.
Entre as tecnologias que ganham espaço neste novo ciclo de expansão do setor está o QuikDeck, sistema de acesso suspenso da Orguel. A solução permite a execução de obras em plataformas marítimas, navios e estruturas elevadas – mesmo em áreas de difícil acesso – e surge como um importante aliado para sustentar o crescimento do mercado neste momento. Projetado especialmente para ambientes desafiadores, como os da indústria offshore, o QuikDeck se destaca por sua versatilidade e montagem modular.
“O sistema é instalado por baixo das estruturas, formando plataformas suspensas robustas, planas e seguras, ampliando a área útil de trabalho e melhorando a ergonomia da operação”, explica o CEO da Orguel, Sérgio Guerra. “Isso reduz riscos operacionais e aumenta a velocidade na execução de serviços, o que o torna ideal para operações de manutenção, inspeção ou montagem em alto-mar”, complementa o executivo.Mais recentemente, a solução já foi usada em plataformas offshore como a P-48, P-40 e P-25, da Petrobrás, viabilizando a realização de obras de manutenção. Atualmente, está em utilização na P-57.”.
Entenda a diferença: exploração e produção
Os contratos no setor de petróleo e gás são organizados em duas etapas principais: exploração e produção. Durante a fase de exploração, as empresas conduzem estudos para detectar a presença de petróleo ou gás. Se a descoberta for considerada economicamente viável, tem início a fase de produção, quando os recursos são extraídos e comercializados de forma contínua.
Margem Equatorial
Mesmo com os bons resultados e novos investimentos já confirmados, a indústria de petróleo e gás brasileira quer ir além. Se autorizada pelos órgãos ambientais, a exploração de petróleo na Margem Equatorial – extensa faixa do litoral norte do Brasil, que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte – pode atrair cerca de US$ 56 bilhões em investimentos, gerar uma arrecadação governamental estimada em US$ 200 bilhões e criar mais de 300 mil empregos, segundo projeções do Governo Federal.
Trata-se de uma área offshore ainda pouco explorada, mas com alto potencial para a descoberta de novas reservas de petróleo e gás natural. Nos últimos anos, a Margem Equatorial tem ganhado relevância como uma das grandes apostas para o futuro da indústria petrolífera no Brasil, impulsionando ainda mais o desenvolvimento do setor.