Livoltek cresce 60% em 2023 com inversores de grande potência e maior atuação…

Livoltek cresce 60% em 2023 com inversores de grande potência e maior atuação regional com distribuidores no País

Entre os fatores de crescimento também estão o aumento da capacidade de projetar soluções, a ampliação do portfólio de produtos e novas parcerias com empresas em diversos estados brasileiros

Livoltek cresce 60% em 2023 com inversores de grande potência e maior atuação regional com distribuidores no País

A Livoltek, fabricante de inversores fotovoltaicos on-grid, off-grid e híbridos, com comunicação IoT e plataformas em nuvem para monitoramento que pertence do Grupo Hexing Brasil, acaba de registrar um crescimento de 60% nos negócios em 2023 em comparação com o ano anterior. Boa parte deste resultado veio de ações estratégicas e coordenadas pela empresa, como, por exemplo, a capacidade de projetar soluções, o aumento do portfólio de produtos, especialmente inversores de grande potência e proteção contra surtos elétricos, maior atuação local e parceria com 10 novos distribuidores.

“Tivemos um ano desafiador e, ao mesmo tempo, bastante positivo”, comenta Cristiano Santos, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Livoltek. “Começamos com a formação de uma nova equipe, que nos ajudou muito a criar as estratégias comerciais e de atuação, dentro de um planejamento cujo foco era o crescimento da empresa”, acrescenta.

Além dessas ações, a companhia começou a construir a fábrica local, a primeira do Brasil a produzir inversores, com armazém e serviços locais, que vão possibilitar o crescimento deste mercado sem depender de importações.

A empresa desenvolveu ainda um novo modelo de negócios e, diante de desafios específicos da indústria solar em 2023, como questões regulatórias, avanços tecnológicos e mudanças nas condições de mercado, a Livoltek decidiu focar também na construção de um grande estoque das distribuidoras.

A construção da fábrica, em Manaus, é um dos diferenciais da empresa para o próximo ano. Com investimentos de R$ 70 milhões, a unidade fabril será o centro da produção de uma variedade de produtos da Livoltek, que incluirá inversores monofásicos e trifásicos, cobrindo até 25 kW. Esta gama abrangerá tanto os modelos tradicionais (380v) quanto os de baixa tensão (220v), oferecendo flexibilidade e eficiência em soluções de energia solar.

A fábrica produzirá ainda uma linha completa de string boxes, reforçando ainda mais a abrangência da oferta da Livoltek no País. Os novos strings box da empresa vão oferecer alto desempenho de proteção contra sobretensão e sobrecorrente e reduzindo custos com eventuais danos em equipamentos e serão compostos pelo chamado DPS (Dispositivo de Proteção contra Surtos Elétricos) e Disjuntores próprios para aplicação em corrente contínua. E em uma segunda etapa a fabricação de baterias e motores.

“Apostamos no desenvolvimento ainda maior do mercado de energia solar no Brasil, com crescimento da demanda no próximo ano”, conclui o gerente de Desenvolvimento de Negócios.

A nova fábrica

A planta de fabricação em Manaus terá uma área fabril de 18 mil metros quadrados. Inicialmente projetada para produzir até 1,8 GW em inversores fotovoltaicos, além de carregadores veiculares e string boxes, essa capacidade está sujeita a expansão. Conforme a demanda pelas soluções inovadoras da Livoltek aumentar, a capacidade produtiva pode ser escalada para até 4 GW, refletindo o compromisso contínuo da empresa em promover a adoção sustentável da energia solar.

“A Livoltek reconhece que a fabricação local tem o potencial de minimizar a pegada de carbono global e a oportunidade de aproveitar uma fábrica quase pronta para acelerar o início das operações. O transporte intercontinental de componentes é consideravelmente mais eficiente em termos de espaço em comparação ao transporte de produtos acabados. Além disso, a matriz energética brasileira apresenta um volume consideravelmente menor de emissões em comparação com as matrizes chinesa e europeia”, afirma Rui Cheng, CEO do Grupo Hexing Brasil.

Isso significa que os inversores fotovoltaicos fabricados no Brasil têm uma pegada de carbono substancialmente menor em comparação com produtos fabricados em outras partes do mundo. Embora os números precisos da pegada de carbono ainda estejam em fase de obtenção, a Livoltek está empenhada em fornecer dados definitivos que evidenciem as vantagens inegáveis das soluções ” Made-In-Brasil ” da empresa.

“Queremos também contribuir significativamente para a redução das emissões de dióxido de carbono (CO²) e aumentar a conscientização sobre a proteção da Amazônia, visando mitigar os efeitos das mudanças climáticas”, ressalta Cheng.

Outras perspectivas

A empresa está explorando novas parcerias estratégicas ou colaborações no setor de energia solar para impulsionar o crescimento em 2024, com instituições de engenharia e fabricantes de outros equipamentos.

“Acreditamos que a demanda do mercado aumentará. Considerando que o mercado livre está aberto a todos os usuários comerciais e industriais, a quantidade de grandes usinas solares aumentará. Temos capacidade de engenharia de soluções e os produtos para atender às exigências das grandes usinas solares, além de aumentamos nossos produtos de baixa tensão”, afirma Santos.

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