Manga, melancia e abacaxi: frutas da estação impulsionam produção e aliviam preços no mercado
A safra generosa promete impacto positivo para produtores e consumidores, reforçando a importância do solo e da inovação no campo
A chegada da primavera tem trazido boas notícias para os consumidores e produtores rurais. A nova estação marca o início de uma safra farta de frutas tropicais, como manga, abacaxi e melancia, que estão em pleno ciclo produtivo e devem pesar menos no bolso nos próximos meses. Esse movimento é resultado de um conjunto de fatores que vão desde o clima favorável até a adoção de práticas mais modernas no campo, elementos que fortalecem toda a cadeia produtiva e geram reflexos diretos na mesa do consumidor.
O cenário de maior oferta não se traduz apenas em preços mais acessíveis. O frescor e a qualidade das frutas da estação também se tornam diferenciais competitivos no varejo, ampliando as chances de fidelização e estimulando o consumo. Para o produtor, o momento representa uma oportunidade de garantir melhor rentabilidade, desde que o cuidado com a terra e a sustentabilidade do cultivo estejam no centro da estratégia.
A Agrícola Famosa espera dobrar o volume de melões e melancias exportados, atingindo cerca de 300 mil toneladas nesta safra, já a Agrodan, exportadora de manga, projeta elevar o volume exportado para a Europa de 30 mil toneladas em 2024 para 36 mil toneladas em 2025.
Nesse sentido, a atenção ao solo ganha papel de protagonista. A capacidade de reter nutrientes, a estrutura de drenagem e o equilíbrio de fertilidade são fatores decisivos para que a safra alcance todo o seu potencial.
Para Leonardo Sodré, CEO da GIROAgro, o uso de fertilizantes líquidos de alta concentração é uma das chaves para garantir a competitividade da safra de frutas da estação. “O manejo adequado por meio da utilização de fertilizantes líquidos é o ponto de partida para obter produtividade, qualidade e rentabilidade. Quando aplicados de forma eficiente, os fertilizantes melhoram o desempenho das plantas e ajudam a controlar problemas fitossanitários, garantindo frutos de excelência e fortalecendo a imagem do Brasil como líder mundial na produção de cítricos”, afirma o executivo.
A reflexão aponta para um ponto crucial: sem saúde do solo não há produtividade sustentável, e sem inovação o campo não acompanha a velocidade das mudanças no mercado.
De olho nesses desafios, agricultores vêm apostando em tecnologias de irrigação mais inteligentes, rotação de culturas e diversificação de variedades, práticas que não apenas reduzem custos e perdas, mas também ampliam a capacidade de adaptação diante de cenários climáticos instáveis. O resultado esperado é uma cadeia mais eficiente, resiliente e com maior previsibilidade para o consumidor.
A primavera de 2025, portanto, não traz apenas cores vibrantes e temperaturas mais amenas, mas a promessa de uma boa safra para os produtores. Ela representa também um período de abundância para a produção agrícola, abrindo espaço para que produtores consolidem boas práticas e consumidores tenham acesso a alimentos de qualidade com preços mais justos. Um equilíbrio que reforça o papel do campo como alicerce da economia e como protagonista na promoção de bem-estar para toda a sociedade.
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