Melhoramento genético impulsiona produtividade do milho e fortalece a nutrição animal no Brasil

Melhoramento genético impulsiona produtividade do milho e fortalece a nutrição animal no Brasil

Melhoramento genético impulsiona produtividade do milho e fortalece a nutrição animal no Brasil

Avanços em híbridos ampliam rendimento no campo, aumentam a disponibilidade de alimentos a base de DDG/WDG para nutrição animal e reforçam a sustentabilidade da cadeia de proteína animal

O milho é a base da nutrição animal no Brasil. De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), o grão representa cerca de 70% das rações produzidas no país para alimentar diversas espécies. Para este ano, a entidade projeta a produção de 94 milhões de toneladas de rações e concentrados, crescimento de 3% em relação ao ano passado. O número acompanha o avanço da safra da commodity, que deve chegar a 137,6 milhões de toneladas no ciclo 2024/25, montante 2,9% maior que o registrado no ciclo anterior.

De acordo com José Flávio Silva, Gerente de Pesquisa da TMG — Tropical Melhoramento & Genética, empresa brasileira de soluções genéticas para soja, milho e algodão, esse cenário de expansão está diretamente relacionado ao melhoramento genético de híbridos. “O uso de híbridos geneticamente melhorados garante maior rendimento no campo. Além disso, os coprodutos do etanol, como DDG (grãos secos de destilaria com solúveis) e WDG (grãos úmidos), aumentam a disponibilidade de insumos proteicos e energéticos para rações, com impacto direto no ganho de peso e na eficiência de conversão alimentar dos animais”, afirma.

O especialista ressalta que o melhoramento genético do milho gera ganhos econômicos e ambientais. “O aumento da produtividade e a oferta de DDG/WDG, regulamentados pelo MAPA (Instrução Normativa nº 51/2011 e complementares sobre ingredientes de rações), otimizam o uso de recursos naturais e reduzem custos, conciliando rentabilidade e sustentabilidade. Esses fatores sustentam a produção de carne, leite e ovos e consolidam o Brasil como líder global na exportação de proteína animal”, explica Silva.

Adaptação climática e estabilidade produtiva

A inovação genética também favorece a adaptação das lavouras a diferentes condições de solo e clima, assegurando estabilidade produtiva. Segundo Silva, “a resiliência das plantas melhoradas é essencial para garantir abastecimento contínuo e seguro de insumos para a cadeia animal, mesmo em anos de adversidades climáticas”.

Avanços no desenvolvimento de híbridos de milho

A TMG iniciou seu Programa de Melhoramento de Híbridos de Milho em 2013 e,investindo em pesquisa direcionada às condições brasileiras e que atendam às necessidades dos produtores rurais de diferentes regiões do país. O primeiro híbrido foi lançado em 2022 e, para a segunda safra de 2025, a empresa apresentará três novos materiais com tecnologia Agrisure Viptera3, que oferecem maior tolerância a pragas e ganhos consistentes de produtividade, elevando a rentabilidade do produtor de forma sustentável.

Até 2031, a TMG planeja investir R$ 2 bilhões em P&D nas culturas de soja, milho e algodão. Segundo Silva, “além dos estudos científicos, a aplicação de tecnologias como drones e automação, que garantem mais precisão no processo de melhoramento e contribui para a oferta de híbridos que reúnem produtividade, estabilidade e adaptação às diferentes realidades de clima e solo no Brasil de forma mais assertiva e acelerada”.

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