Micotoxinas: especialista da Kemin destaca riscos e soluções para segurança do alimento

Micotoxinas: especialista da Kemin destaca riscos e soluções para segurança do alimento

Micotoxinas: especialista da Kemin destaca riscos e soluções para segurança do alimento

As micotoxinas, metabólitos tóxicos produzidos por fungos como AspergillusFusarium e Penicillium, estão entre os principais contaminantes de grãos e rações, com impacto direto sobre a produtividade e a segurança dos alimentos destinados ao consumo animal e humano.

Segundo Fabrício Hergert, gerente técnico da Kemin, fabricante global de ingredientes, a incidência dessas toxinas vem crescendo devido a fatores como: condições climáticas mais instáveis e armazenagem inadequada dos grãos. “Fungos oportunistas tendem a se proliferar em condições de estresse térmico e hídrico. Em ambientes de armazenagem com controles inadequados, o acúmulo de umidade e calor internos favorecem a proliferação fúngica e consequentemente à síntese produção de micotoxinas, como aflatoxinas, fumonisinas, ocratoxinas, zearalenona e tricotecenos, todas com elevado potencial de causar danos fisiopatológicos, especialmente hepáticos, em animais de produção”, analisa.

O efeito das micotoxinas vai além do impacto direto sobre a produção animal. “Ao comprometer a integridade hepática e imunológica dos animais, as micotoxinas reduzem significativamente o desempenho produtivo, o que impacta diretamente a qualidade do alimento disponível para consumo humano”, explica Hergert.

O especialista destaca que a contaminação e o mau armazenamento não apenas favorecem a ação dos fungos, mas aceleram a degradação de nutrientes essenciais presentes nos grãos. “Perde-se amido, aminoácidos, proteína bruta e lipídios, reduzindo o potencial energético e nutricional da ração. Isso afeta de forma mais sensível aves, suínos e ruminantes, categorias produtivas de alta exigência metabólica”, detalha.

Análise e estratégias de mitigação

A prevenção, segundo Hergert, deve começar na origem, com práticas agrícolas que reduzam a carga fúngica inicial, e seguir com protocolos de armazenagem baseados em controle rigoroso de temperatura, aeração e umidade. “Grãos respiram e qualquer alteração metabólica gerada a partir de calor e umidade em excesso cria-se o cenário perfeito para o fungo produzir micotoxinas”, reforça.

Para situações em que o armazenamento de grãos é prolongado, o uso de tecnologias contra a proliferação fúngica de microorganismos patogênicos é indispensável. A Kemin disponibiliza, a linha Myco CURB® GT, desenvolvida para inibir esse crescimento de microorganismos e minimizar a produção de micotoxinas durante a estocagem. Essa solução contribui para preservar a qualidade nutricional e funcional dos ingredientes.

Micotoxinas são uma ameaça silenciosa, mas previsível. Com gestão integrada, monitoramento e tecnologia adequada além de estratégias eficazes de controle, é possível minimizar drasticamente os impactos, proteger a saúde animal e garantir que o alimento que chega à mesa do consumidor seja seguro e nutritivo”, conclui Hergert.

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