MIDR propõe parceria com plataforma chinesa de comércio eletrônico para ampliar exportação de produtos da bioeconomia amazônica

MIDR propõe parceria com plataforma chinesa de comércio eletrônico para ampliar exportação de produtos da bioeconomia amazônica

Durante missão em Pequim, governo brasileiro apresentou proposta de criar espaço dedicado à Amazônia e Mata Atlântica na plataforma de e-commerce chinesa

MIDR propõe parceria com plataforma chinesa de comércio eletrônico para ampliar exportação de produtos da bioeconomia amazônica
Comitiva do MIDR após reunião com representantes da JD.com na China (Foto: Alexandre Costa/MIDR)

Considerando o papel estratégico do setor de comércio eletrônico para aproximar mercados e valorizar produtos associados à bioeconomia e ao desenvolvimento regional, a delegação do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), se reuniu, na terça-feira (12), com representantes do grupo de e-commerce chinês JD.com, uma das maiores plataformas de comércio eletrônico do país. O encontro teve como objetivo debater oportunidades de parceria com plataformas chinesas para ampliar o comércio de produtos provenientes de cooperativas agrícolas tradicionais brasileiras, com destaque para a Amazônia.

MIDR propõe parceria com plataforma chinesa de comércio eletrônico para ampliar exportação de produtos da bioeconomia amazônica
Ministro Waldez durante visita a JD.com

Ministro Waldez durante visita a JD.comTendo em vista a realização da COP 30 neste ano, no Pará, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, orientou, na ocasião, uma aproximação estratégica entre a JD e as Agências Brasileiras de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX) e de Desenvolvimento Industrial (ABDI), juntamente com a Embaixada do Brasil na China.

“Estamos especialmente interessados em discutir a viabilidade da criação de um Pavilhão ‘Floresta Amazônica e Mata Atlântica’ dentro da plataforma JD. Essa iniciativa poderia funcionar como uma vitrine para produtos brasileiros vinculados a cadeias sustentáveis, permitindo que o consumidor chinês tenha acesso direto a itens que geram renda local e ajudam na conservação dos nossos biomas”, afirmou Góes.

A JD se posiciona como um parceiro comercial estratégico para o Brasil devido a sua extensa rede logística, que abre espaço para a promoção de agroindústrias voltadas à exportação de produtos de alto valor agregado. Entre eles: cacau, café, castanha, açaí, artesanato, biofármacos, biocosméticos e frutas processadas típicas da floresta Amazônica, como cupuaçu, pupunha e buriti. Essas cadeias produtivas fortalecem a agricultura familiar, geram empregos e promovem inclusão econômica com responsabilidade ambiental.

O secretário Nacional de Desenvolvimento Regional, Daniel Furtado, ressaltou que o diálogo com o setor privado chinês ganha ainda mais importância com a operação da nova rota marítima entre o Porto de Gaolan, na cidade de Zhuhai, e o porto de Santana, no Amapá. “Quando citam a construção de armazéns fora da China, vejo o Brasil com um grande potencial, não apenas territorial, mas também para o fortalecimento da nova rota Brasil-China entre Zuhai e Santana. Em razão disso, nos interessa saber como empresas de diferentes portes se engajam e entram nessa plataforma de compra”, pontuou.

O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, aproveitou a ocasião para convidar a JD a visitar o Brasil, propondo a organização de uma feira ou exposição dedicada a produtos da bioeconomia. A ideia é que, com a participação da APEX Brasil e do próprio banco, os representantes da plataforma possam conhecer de perto a variedade e a qualidade dos itens oferecidos, permitindo avaliar a viabilidade de testes de marketing na China. “A partir do conhecimento direto dos produtos disponíveis, podemos identificar quais têm maior potencial de aceitação no mercado chinês e qual é a capacidade de entrega dos produtores”, destacou Lessa.

O encontro com a JD também abriu espaço para discutir frentes complementares de cooperação, como o desenvolvimento de novas tecnologias industriais adaptadas ao contexto amazônico e investimentos em fontes renováveis de energia. Essas iniciativas contribuem para consolidar uma economia regional mais sustentável, inovadora e conectada ao mercado internacional, ao mesmo tempo em que reforçam a parceria Brasil–China na troca de tecnologias e no aumento do intercâmbio comercial.

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