Mulheres na linha de frente da inovação: colaboradora da AGCO é destaque na soldagem robotizada
História de Raquel Rodrigues, operadora de robôs de solda na fábrica da AGCO Ibirubá (RS), reforça o impacto da diversidade e do avanço da automação na indústria
Raquel Stan Rodrigues de Oliveira, 33 anos, é operadora de robô de solda na fábrica da AGCO em Ibirubá (RS) e um exemplo de como diversidade, tecnologia e capacitação podem transformar vidas e, também, a indústria. Sua história com a empresa começou em 2012, quando conquistou sua primeira vaga para atuar na solda leve. Com o tempo, ganhou espaço também na solda pesada, trabalhando com componentes robustos.
“Foi desafiador no início lidar com as roupas de couro, o calor, o esforço físico, mas fui me adaptando, gostando do que fazia, aprendendo com os colegas. A fábrica era um ambiente novo para mulheres em funções como a minha, mas sempre encontrei apoio na equipe e na liderança”, relembra Raquel.
Após uma breve pausa, Raquel retornou à empresa em 2017. Em 2021, foi promovida e passou a operar robôs de solda. “A transição do trabalho manual para a programação de robôs exigiu novas habilidades e atualização profissional, mas também abriu portas para funções mais estratégicas e menos desgastantes fisicamente”, destaca.
Raquel ressalta a importância de um ambiente organizado e acolhedor, onde a presença feminina conquista cada vez mais espaço. “A presença de mulheres na soldagem é um movimento crescente e positivo, que traz benefícios para a profissão e para a indústria como um todo. Embora desafios e preconceitos ainda existam, a participação feminina é essencial para a diversidade e a inovação, além de inspirar outras mulheres a seguirem seus sonhos e talentos”, diz.
Para Cristian Henrique Wendler, líder de grupo sênior e supervisor direto de Raquel na AGCO, sua trajetória reflete um exemplo de dedicação e superação. “É uma profissional altamente engajada em todas as atividades que assume. Com ampla experiência na área de soldagem, destacou-se ao realizar com sucesso a transição do processo manual para a operação de robôs de soldagem. Demonstrando dedicação constante, atua de forma proativa na busca por soluções para os desafios diários, orienta colegas e contribui ativamente com melhorias.”
Cristian também destaca a importância da diversidade no ambiente produtivo. “A diversidade é extremamente valiosa, não apenas do ponto de vista ético ou social, mas também em termos de resultados concretos. Equipes diversas tendem a ser mais inovadoras, criativas e eficazes na resolução de problemas. Isso acontece porque pessoas com diferentes experiências, origens, formações e pontos de vista trazem abordagens complementares para os desafios. Trabalhamos para proporcionar um ambiente onde todas as pessoas se sintam valorizadas, ouvidas e com oportunidades iguais de crescimento”, afirma.
Atualmente, as mulheres representam cerca de 44% dos colaboradores com até um ano de empresa na AGCO América do Sul. Entre os profissionais com 11 a 15 anos de casa, elas somam 13%. A companhia também desenvolve ações contínuas voltadas à equidade de gênero, à formação profissional e à promoção de lideranças representativas.
“Acreditamos que o avanço da indústria passa, necessariamente, pelo desenvolvimento das pessoas. Histórias como a da Raquel mostram o impacto da diversidade aliada à tecnologia e reforçam o compromisso da AGCO em construir um ambiente inclusivo, onde cada talento tem a oportunidade de crescer, inovar e liderar o futuro do agronegócio”, afirma Angélica Kanashiro, vice-presidente de Recursos Humanos da AGCO para a América do Sul e Business Partner Global para a Massey Ferguson.