Nestlé expande formação de jovens agricultores e leva programa Cacauicultores do Futuro a Minas Gerais
Iniciativa aconteceu em Janaúba (MG), entre os dias 6 e 8 de maio, reunindo 40 jovens produtores e estudantes interessados em iniciar ou ampliar sua atuação na cadeia do cacau, que vem expandindo na região norte do Estado
Pela primeira vez, o estado de Minas Gerais recebeu uma edição do Programa Cacauicultores do Futuro, que aconteceu na cidade de Janaúba, entre os dias 6 e 8 de maio. A iniciativa, promovida pela Nestlé Brasil em parceria com o Instituto Ampliê, faz parte do Nestlé Cocoa Plan — o maior programa de sustentabilidade da cadeia do cacau no país — e capacitou 40 jovens produtores rurais e estudantes interessados na cacauicultura. O foco da formação foi o incentivo à sucessão familiar, a adoção de práticas agrícolas sustentáveis e o uso de tecnologias no campo.
A 6ª edição do programa –que também faz parte da Iniciativa pelos Jovens da Nestlé– ocorreu na região Norte de Minas Gerais, que vem se consolidando como nova fronteira agrícola para o cultivo do cacau.
Voltado a jovens entre 18 e 29 anos, a imersão reuniu filhos e filhas de produtores, profissionais da cadeia do cacau e estudantes de graduação e pós-graduação em uma programação que incluiu conteúdos teóricos e práticos, abordando desde os fundamentos da produção sustentável até temas como agricultura regenerativa e inovação no campo. Os participantes também visitaram propriedades modelo, onde foram apresentadas soluções inovadoras para o cultivo de cacau de forma eficiente e sustentável.
“Essa iniciativa é um compromisso da Nestlé com a formação de novas lideranças no campo, contando com palestrantes renomados e apresentando soluções inovadoras para a produção do cacau. Apoiar os jovens é essencial para garantir a continuidade e a evolução da cadeia do cacau com responsabilidade social e ambiental, além de incentivar o desenvolvimento econômico das comunidades”, afirma Igor Mota, gerente de agricultura para cacau na Nestlé Brasil.
Com essa edição, o Cacauicultores do Futuro já impactou cerca de 240 jovens em todo o Brasil, com edições realizadas em estados como Espírito Santo, Bahia, Pará e Rondônia. Durante a imersão, os participantes têm acesso a uma formação completa e inspiradora, que busca despertar o protagonismo dos jovens na construção de um futuro mais inovador e sustentável para o setor. Há ainda debates com especialistas, análises de mercado e troca de experiências com outros jovens produtores.
O apicultor Jonathan Rosa, de 27 anos, do município de Poté (MG), está iniciando no cultivo do cacau e viajou cerca de 700 km para participar da imersão. “A capacitação foi norteadora e trouxe muitas respostas para perguntas sobre o cultivo do cacau, quebrando paradigmas e me orientando para a tomada de decisões sábias na parte técnica. Saio daqui com o objetivo de ser um modelo na cacauicultura na minha região”, reforçou.
Marina Nunes, de 22 anos, é de Jordânia (MG) e estuda agronomia. Sua família tem uma propriedade que já produz cacau em consórcio com banana. “A minha família já está há 60 anos nessa área e começou com leite e café, com o meu avô. O meu pai foi introduzindo o cacau aos poucos. Cresci vendo esse processo e acabei criando uma paixão por essa cultura. Por isso, a capacitação foi uma experiência incrível, na qual tive a oportunidade de ter contato com especialistas da cacauicultura e vou me beneficiar como estudante e, futuramente, como profissional”, finalizou a jovem.
O Programa Cacauicultores do Futuro faz parte do Nestlé Cocoa Plan, que conta com mais de 6.500 mil fazendas verificadas no Brasil. O objetivo é levar padrões sustentáveis para todas as fazendas fornecedoras do cacau adquirido pela empresa. Para fazer parte do programa, os produtores precisam atender a alguns requisitos que envolvem tanto práticas de manejo ambientalmente corretas, quanto o cumprimento de leis e normas trabalhistas e de direitos humanos para entrarem no Programa. O Nestlé Cocoa Plan oferece assistência técnica e gerencial incluindo orientações sobre agricultura regenerativa, treinamentos e análise de solo. Além disso, o cacau adquirido pela Nestlé resulta em um prêmio financeiro adicional por ser produzido com práticas sustentáveis.