ORPLANA propõe criação de índice de ATR negociado em bolsa durante 25ª Conferência Internacional DATAGRO

ORPLANA propõe criação de índice de ATR negociado em bolsa durante 25ª Conferência Internacional DATAGRO

Para o presidente da organização, Gustavo Rattes, iniciativa tem como objetivo aumentar a previsibilidade e reduzir a assimetria de informações entre produtores e usinas

Para o presidente da organização, Gustavo Rattes, iniciativa tem como objetivo aumentar a previsibilidade e reduzir a assimetria de informações entre produtores e usinas

O presidente do conselho da ORPLANA, Gustavo Rattes de Castro, apresenta proposta durante a 25ª Conferência Internacional DATAGRO

Durante a 25ª Conferência Internacional DATAGRO sobre Açúcar e Etanol, o presidente do conselho da ORPLANA (Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil), Gustavo Rattes de Castro, defendeu a criação de um índice de ATR (Açúcares Totais Recuperáveis) negociado em bolsa. A diretoria da Organização participa do evento que acontece em São Paulo até esta terça-feira, dia 21. 

A proposta surge como um convite à reflexão sobre os caminhos de modernização e transparência na formação de preços da cana-de-açúcar, principal matéria-prima da bioenergia brasileira. Segundo Rattes, a ideia de um índice de ATR com cotação pública e referência de mercado poderia contribuir para aumentar a previsibilidade e reduzir a assimetria de informações entre produtores e usinas, fortalecendo toda a cadeia produtiva.

“O setor sucroenergético brasileiro evoluiu muito em tecnologia, sustentabilidade e competitividade global. Mas, ainda temos desafios estruturais na formação de preços. Um índice de ATR negociado em bolsa poderia representar um avanço significativo em transparência e governança, beneficiando todos os elos da cadeia”, destacou em sua fala.

A proposta feita pela ORPLANA reforça o papel da entidade como representante de mais de 12 mil produtores de cana em todo o país, atuando em pautas que envolvem governança, inovação e sustentabilidade econômica. A discussão sobre os mecanismos de precificação mais abertos e modernos também se conecta ao movimento global por mercados bioenergéticos mais líquidos e eficientes.

“Nosso papel é pensar o futuro. Não se trata de romper modelos, mas de aprimorar instrumentos de mercado que possam dar ainda mais solidez, previsibilidade e credibilidade ao setor. É uma reflexão que precisa ser construída de forma coletiva, com base técnica e diálogo institucional”, completou o presidente do conselho da ORPLANA.

A 25ª edição da Conferência Internacional DATAGRO reuniu autoridades, executivos, especialistas e lideranças do agronegócio para debater os rumos do açúcar, do etanol e da bioenergia no Brasil e no mundo, em um momento marcado pelos 50 anos do Proálcool e pela consolidação da transição energética como prioridade estratégica.

 

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