Pecege é o novo Operador Executivo do Corredor Agro SP

Pecege é o novo Operador Executivo do Corredor Agro SP

Instituto também passa a ser o gestor do Parque Tecnológico de Piracicaba

Pecege é o novo Operador Executivo do Corredor Agro SP

O agronegócio é uma frente de atuação ativa do Instituto Pecege. A partir de 28 de agosto, a instituição passa a ser o Operador Executivo da Aliança Estratégica do Corredor Agro SP, em um ato simbólico no Dia da Agricultura Digital promovido pelo IICA e Embrapa que reuniu startups, empresas, fundos de investimento, órgãos de governo e especialistas internacionais, conectando o Brasil às discussões da Semana da Agricultura Digital 2025, na Costa Rica.

Além do Pecege, a iniciativa une a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Parque Tecnológico de São José dos Campos (PIT), Parque Tecnológico de Piracicaba (PTP), Supera Parque (Ribeirão Preto), OnovoLab (São Carlos) e Sebrae/SP, consolidando a formalização da governança do Corredor de Inovação Agropecuária do Estado de São Paulo, um dos maiores movimentos de articulação tecnológica e institucional já estruturados no agronegócio brasileiro.

O Corredor conecta um território de 400 km, unindo os ecossistemas de inovação de Campinas, Ribeirão Preto, São Carlos, Piracicaba e São José dos Campos, polos reconhecidos por sua tradição agropecuária e por concentrarem universidades, institutos de pesquisa, startups e ambientes de inovação maduros.

O objetivo da iniciativa é amplificar o protagonismo do Estado paulista como referência global em inovação agropecuária, fortalecendo pesquisa inovativa, a transferência de tecnologia, a competitividade, a sustentabilidade e a internacionalização do agro.

Com o acordo, o Pecege passa a atuar como braço executor da Aliança Estratégica, assegurando agilidade, transparência e eficiência operacional para o Corredor e seus parceiros de inovação aberta. Além disso, assume funções estratégicas fundamentais, como: suporte à governança; gestão administrativa e financeira da Aliança; elaboração do plano de captação de recursos e sustentabilidade financeira; e, apoio à articulação de projetos de P&D&I, bem como ao fortalecimento da rede de startups e ICTs.

Durante a assinatura, o presidente do Instituto Pecege, Ricardo Shirota, destacou o dia como um marco histórico que fortalece a integração entre ciência, tecnologia, empreendedorismo e sociedade. “O Pecege traz sua experiência em gestão e inovação para garantir que o Corredor seja dinâmico, sustentável e conectado ao mundo. Estamos comprometidos em apoiar startups, fomentar novos negócios e ampliar a transferência de tecnologia, sempre com foco em gerar impacto real para o agronegócio paulista e brasileiro”, afirma.

Pedro Chamochumbi, agente executivo do Pecege na Aliança Estratégica, reforçou o caráter transformador da iniciativa. “O Corredor Agro SP nasceu para ser um movimento estruturante do futuro do agro. Nosso desafio agora é transformar essa aliança em resultados concretos para startups, produtores e instituições, ampliando o impacto de São Paulo no cenário global de inovação agropecuária. O Pecege se compromete a ser o operador que conecta e dinamiza essas forças, garantindo que a pesquisa, o conhecimento e a tecnologia cheguem ao campo de forma prática e sustentável.”

O termo foi assinado por Ana Euler, da Embrapa, Carlos Nabil Ghobril, da Diretoria de Pesquisa dos Agronegócios da APTA e Ricardo Shirota, Presidente do Instituto Pecege.

Além disso, o ecossistema de inovação de Piracicaba também está iniciando uma nova fase: o Instituto Pecege foi habilitado no processo seletivo público realizado pela Prefeitura de Piracicaba por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, e está assumindo a gestão integral do Parque Tecnológico de Piracicaba (PTP).

A proposta do Pecege ganhou relevância pelo histórico de incentivo à inovação, pela habilidade de articular parcerias e por iniciativas de capacitação de negócios inovadores, pelo compromisso com a difusão tecnológica e a internacionalização, bem como por investimentos diretos em CT&I, pelo modelo de gestão apresentado e pela estratégia de sustentabilidade financeira.

O novo plano de gestão é inovador, sugerindo uma governança mais empreendedora, descentralizada, com autonomia operacional e articulação em rede, sem dependência de recursos públicos. Inspirado em modelos internacionais e nas melhores práticas de gestão de ecossistemas, esse arranjo fomenta a co-criação, o protagonismo dos atores locais e o engajamento das empresas, universidades, startups e organizações sociais.

O modelo assegura maior flexibilidade na tomada de decisões, dinamismo na implantação de programas e reforços à inovação aberta e ao investimento externo. Segundo Daniel Sonoda, CEO do Instituto Pecege, a gestão do Parque Tecnológico será pautada por metas, indicadores de impacto e monitoramento contínuo. “A proposta vai além da manutenção, queremos posicionar o PTP como referência nacional em gestão de ambientes de inovação e em atração de investimentos sustentáveis”, afirma.

Já Pedro Chamochumbi destaca que a projeção é a ampliação do alcance das políticas de inovação. “A expectativa é que essa nova fase atraia investimentos qualificados e favoreça a criação e instalação de novos negócios em sintonia com os grandes desafios globais de sustentabilidade e transformação digital”, ressalta.

Atualmente, o território do Parque Tecnológico de Piracicaba conta com cerca de 2,5 milhões de m² e é parte integrante do Sistema Paulista de Parques Tecnológicos. Sua infraestrutura abriga o núcleo público do Parque com 24 empresas instaladas e o Hub Piracicaba, e instituições como a FUMEP, a Fatec Piracicaba, o IFSP e o Colégio CLQ, além de empresas como Raízen e ambientes privados de inovação como o próprio PECEGE, Avance Hub, AgTech Innovation, Inova Park e a Incubadora EsalqTec instalada na Fazenda Areão.

“Vamos ativar uma nova fase no Parque Tecnológico: mais aberta, mais conectada e mais transformadora. Vamos potencializar talentos, integrar cadeias produtivas e posicionar Piracicaba como um polo global de soluções sustentáveis e inovação aplicada”, completou Sonoda.

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