Pioneirismo em movimento: CLI recebe os primeiros caminhões a gás para transporte de grãos no Brasil
A empresa de logística passa a operar com caminhões movidos a GNL, que reduz em 25% a emissão de gás carbônico.
A CLI – Corredor Logística e Infraestrutura – é o primeiro terminal portuário do Brasil a receber caminhões a gás com carga de grãos, reforçando o compromisso com a sustentabilidade e com a transformação do setor portuário.
Nesse mês, a CLI Norte recebeu o primeiro carregamento de soja transportado em caminhões movidos a Gás Natural Liquefeito (GNL), ação que reduz em 25% a emissão de dióxido de carbono (CO2) no trajeto. A previsão é de que até a conclusão do programa inédito, daqui a dois anos, a CLI eleve um milhão de toneladas de grãos deslocadas em veículos GNL.
Essa ação pioneira é resultado da parceria da CLI com a Virtu GNL e a Scania do Brasil, fabricante exclusiva dos caminhões, e dos clientes que contratam os caminhões a gás para o transporte de grãos dos produtores do Matopiba -corredor que conecta as regiões produtoras do Maranhão, Tocantins, Piauí e noroeste da Bahia – e que conectamos aos mercados globais.
Atualmente, a CLI é um dos quatro operadores do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), localizado no Porto de Itaqui (MA) e transporta soja, milho e farelo se soja. Como destaca o diretor da CLI Norte, Marcos Pepe Bertoni: “Estamos orgulhosos dessa parceria com a Virtu GNL e nossos clientes para juntos descarbonizarmos o transporte rodoviário do agronegócio”.
O novo modelo de caminhão 460 CV 6×2 promete uma redução de até 25% nas emissões de CO2, quando comparado aos veículos movidos a óleo diesel. Além disso, a autonomia dos caminhões é um grande diferencial: com um tanque de GNL, eles podem percorrer até 1.200 quilômetros, uma eficiência superior ao Gás Natural Veicular (GNV), que oferece, em média, 300 quilômetros de alcance. O GNL é produzido através do resfriamento do gás natural a -160 ºC, permitindo maior armazenamento e eficiência no transporte.
Denise Batista, gerente das áreas de Relações com Investidores e ESG da CLI, reforça a necessidade de colaboração entre os vários setores nessa jornada: “Para atingirmos nossas metas de descarbonização, não basta a atuação direta da CLI. Esse é um esforço coletivo que envolve nossos colaboradores, clientes e fornecedores. Estamos trabalhando na conscientização e articulação com todos os membros da nossa cadeia de atuação, de forma a garantir que as práticas sustentáveis sejam multiplicadas e tragam resultados mais amplos. Esse trabalho conjunto é essencial para maximizar o impacto positivo que queremos gerar.”
Agenda ESG
A CLI – Corredor Logística e Infraestrutura – está implementando um Plano de Descarbonização para suas operações no Porto de Santos (SP), Porto de Itaqui (MA) e escritório em São Paulo, na capital. A companhia está no processo de submissão ao Science Based Targets initiative (SBTi) e irá se comprometer como uma companhia net zero para os escopos 1, 2 e 3. As metas incluem redução de 59% para os três escopos até 2034 e de 90% até 2040 para escopos 1 e 2 e até 2050 para escopo 3. Entre as ações estão o uso de energia 100% limpa e renovável e eletrificação de equipamentos.
Além da descarbonização, a CLI reforça seu compromisso com ESG, sendo signatária do Manifesto ESG da Autoridade Portuária de Santos e membro da Aliança Brasileira para Descarbonização dos Portos. A empresa também participa do Pacto Global da ONU, tem certificações ambientais e sociais e apoia o Programa Na Mão Certa, da Childhood Brasil.