Pragas e plantas daninhas de difícil controle exigem novas estratégias e formulações mais eficientes na safra 2025/26

Pragas e plantas daninhas de difícil controle exigem novas estratégias e formulações mais eficientes na safra 2025/26

Pressão crescente de lagartas, percevejos e invasoras resistentes como caruru e pé-de-galinha reforça a importância do manejo integrado e de soluções de alto desempenho no campo

Pragas e plantas daninhas de difícil controle exigem novas estratégias e formulações mais eficientes na safra 2025/26

Com expectativa de forte pressão de pragas e avanço de plantas daninhas resistentes, a safra 2025/26 exigirá ainda mais precisão técnica, eficiência e equilíbrio entre produtividade, sustentabilidade e rentabilidade.

Os temas estão no centro dos debates promovidos na última semana, em Curitiba (PR), pela ADAMA durante os eventos Trend Group Herbicidas e Inseticidas, que reúnem pesquisadores e consultores de diferentes regiões do País para discutir desafios e estratégias de manejo em culturas como soja, milho e algodão.

Pressão de pragas aumenta demanda por manejo mais técnico

Nas lavouras, o avanço de pragas mastigadoras e a pressão de percevejos têm exigido atenção redobrada. O aumento no número de aplicações e a busca por soluções com maior valor agregado caracterizam o comportamento do mercado nas últimas safras. Especialistas alertam que, embora a resistência não seja hoje o principal problema, a pressão crescente de insetos demanda ajustes contínuos nas estratégias de controle.

“O uso de ferramentas mais assertivas e formulações com tecnologias diferenciadas é essencial para que o agricultor mantenha o equilíbrio entre produtividade e custo de manejo,” avalia Raphael Malandrino, gerente de Inseticidas da ADAMA. “As condições regionais influenciam diretamente a performance dos produtos, e discutir esses dados lado a lado com consultores e pesquisadores ajuda a aprimorar o posicionamento no campo.”

Entre as pragas, o percevejo segue como uma das principais preocupações. Com poucas moléculas realmente eficazes, muitas áreas já registram aumentos significativos de aplicações (média superior a 2,5 aplicações por safra em anos anteriores, chegando a cinco em regiões mais críticas). A tendência é de que novas tecnologias — como formulações com nanotecnologia — ganhem espaço, permitindo mais controle eficiente sem aumento da carga de ingrediente ativo.

Daninhas resistentes reforçam necessidade de estratégias regionais

No manejo de plantas daninhas, a atenção volta-se para espécies de difícil controle, como caruru, vassourinha-de-botão e pé-de-galinha. O desafio da resistência e o impacto econômico dessas plantas reforçam a importância de um manejo integrado e do uso de soluções inovadoras, capazes de ampliar o espectro de controle e otimizar o retorno sobre o investimento do produtor.

“As daninhas de difícil controle estão se tornando um gargalo produtivo. Estratégias baseadas na biologia e propagação de cada espécie são fundamentais para definir o momento ideal de aplicação e diminuir a reincidência e a infestação futura das invasoras” explica Leandro Garcia, gerente de Portfólio e Desenvolvimento de Mercado da ADAMA.

Com o início da safra e o avanço das condições favoráveis ao surgimento de pragas e plantas daninhas, as discussões técnicas ganham ainda mais relevância no campo. “O alinhamento entre ciência, consultoria e produtor passa a ser determinante para a adoção de soluções que aliem eficiência, sustentabilidade e inovação de valor, apontando caminhos para um manejo mais equilibrado ao longo do ciclo produtivo”, finaliza Garcia.

 

 

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