Proteção biológica, tratamento de semente, fortalecimento da planta e equilíbrio hormonal ajudam a aumentar produtividade do algodão
Ferramentas ajudam produtor a plantar um algodão de qualidade e sustentável, colocando o Brasil como protagonista mundial na cotonicultura; Corteva Agriscience, ao lado do agricultor em todo o ciclo, traz portfólio robusto

A proteção biológica, aliada ao manejo tradicional, tem se tornado cada vez mais importante no manejo do algodão, oferecendo um desenvolvimento mais saudável e sustentável. O mercado vem ampliando as soluções e levando para o campo uma gama de opções focada em insumos biológicos que alavancam a produtividade da pluma. A Corteva Agriscience leva para o campo um portfólio que abrange a cultura.
“Os fatores climáticos têm impactado o cultivo do algodão, levando o produtor a buscar mais conhecimento para aumentar o nível de tecnificação do manejo e otimizar recursos, visando maior produtividade e sustentabilidade.” destaca Diogo Oliveira, Agrônomo de Campo da Corteva Agriscience. “A adoção da biotecnologia, o tratamento da semente, o uso de soluções voltadas ao fortalecimento fisiológico e o equilíbrio hormonal da planta, o manejo integrado de pragas e outros aspectos tornam o algodão brasileiro exemplo de qualidade e sustentabilidade”.
Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontam recorde de colheita da cultura, com 4,1 milhões de toneladas. Mato Grosso é o Estado com maior produção da pluma, 2,872,9 milhões de toneladas, com protagonismo também da Região Oeste da Bahia e do Mato Grosso do Sul.
Além da colheita recorde, o algodão brasileiro conquistou uma outra marca: a liderança mundial na exportação da cultura, ultrapassando os Estados Unidos. Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de algodão (Abrapa), entre agosto de 2024 a julho de 2025, o País embarcou 2,83 milhões de toneladas de pluma, 6% a mais que as 2,68 milhões de toneladas na temporada anterior.
“Este é um momento histórico e acontece porque, atualmente, os cotonicultores adotam práticas que conciliam alta produtividade com responsabilidade ambiental e social. Grande parte do algodão produzido em território nacional, aliás, é certificado pela ABR (Algodão Brasileiro Sustentável) e possui reconhecimento internacional pela Better Cotton Initiative (BCI)”, ressalta Oliveira.
Portfólio para proteção biológica
O cotonicultor brasileiro tem acesso a uma gama de soluções desenvolvidas pela Corteva Agriscience para alavancar a proteção biológica e a produtividade da cultura. O Tratamento da Semente do Algodão é um desses pilares e o nematicida biológico Lumialza™ possui registro para os nematoides (Rotylenchulus reniformis, Meloidogyne incógnita, Platylenchus brachyurus), são algumas das espécies relevantes na cultura.
O fortalecimento da planta e o equilíbrio hormonal também são essenciais e a Stoller, marca da Corteva Biologicals, leva soluções fisiológicas, de nutrição e defesa para aumentar o vigor do algodão. O Stimulate, é um regulador de crescimento vegetal, age diretamente na redução do abortamento de estruturas reprodutivas do algodão, proporcionando bons resultados no aumento de produtividade do algodão em caroço. Os hormônios sintéticos presentes no Stimulate atuam de forma integrada, promovendo um equilíbrio hormonal ideal na planta de algodão em diferentes estádios do seu desenvolvimento.
Já o Hold é a solução fisiológica que aumenta a produtividade das plantas através da redução de etileno e diminuição dos efeitos causados por estresses, tendo na composição nutrientes que contribuem para o melhor aproveitamento do nitrogênio (N) absorvido via solo e potencializam a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN). O Mover é um complexo de micronutrientes que melhora a eficiência das plantas durante a granação/frutificação, cooperando para maior peso e qualidade de grãos/frutos, aumentando a produtividade.
Outras soluções para a cultura são Cellerate, fertilizante foliar que melhora o aproveitamento do nitrogênio; Starter Mn Platinum, que promove o equilíbrio nutricional, aumento da resistência das plantas às doenças e aumento da produtividade, fornecendo manganês, zinco, boro, cobre, molibdênio, nitrogênio e enxofre. O uso de adjuvantes também é recomendado para a cultura e a Stoller possui soluções, que ajudam na potencialização dos defensivos.
“A proteção biológica, que vai do Tratamento da Semente aos insumos que melhoram a performance das plantas, ajudam na sustentabilidade da fibra, pois com a mitigação dos estresses no ambiente de cultivo, o algodão tende a ter um desenvolvimento mais uniforme, resultando em maior produtividade, fibras de melhor qualidade e menor impacto ambiental”, explica Diogo Oliveira.
Biotecnologia e equilíbrio com químicos
O equilíbrio entre químicos e biológicos é essencial para complementar o manejo. Em biotecnologia, a Corteva conta com o WideStrike®3, disponível nas sementes da TMG e do Instituto Matogrossense de Algodão (IMA), que traz proteção superior no controle das principais lagartas que atacam a cultura. Com as proteínas Cry1F, Cry1Ac e Vip3A das bactérias Bacillus thuringiensis, a tecnologia atua em todos os tecidos da planta e por todo o ciclo do algodão, promovendo maior proteção e longevidade para o algodão.
Na proteção das lavouras, a marca tem um portfólio de inseticidas, fungicidas e herbicidas. Para ajudar a controlar as doenças, o cotonicultor conta com os fungicidas Viovan e Aproach® Power. No manejo de pragas, os inseticidas Closer® e Exalt® são focados no controle de Aphis gossypii (pulgão do algodoeiro), Frankliniella schultzei (tripes), Helicoverpa armigera (lagarta-helicoverpa) e Spodoptera frugiperda (lagarta-do-cartucho), apresentado alta seletividade aos inimigos naturais. Já o herbicida Paxeo® é uma solução que pertence à nova família de produtos para dessecação em soja, com ação residual e controle duradouro que atua também no algodão voluntário (Gossypium hirsutum).
Outro aliado do produtor que faz a sucessão algodão-soja é o Sistema Enlist®. Na opção de plantar a Soja Enlist E3® ou a Soja Conkesta E3®, o agricultor pode aplicar o herbicida Enlist® Colex-D® (novo 2,4-D sal colina) para auxiliar no controle das soqueiras e plantas voluntárias do algodão. O herbicida é o único do mercado que pode ser aplicado em pós-emergência das sojas Enlist E3® e Conkesta E3®, promovendo redução de até 90% no potencial de deriva, ultrabaixa volatilidade, redução de odor, além de mais facilidade e controle na operação de rotação soja e algodão.





