
Impulsionada pelo MCMV, incorporadora gerou R$ 113 milhões em receita líquida, 102% acima do montante apurado no primeiro trimestre.
A resiliência dos imóveis econômicos e o atendimento digital deram fôlego às vendas da incorporadora RNI no segundo trimestre, com efeitos diretos sobre a receita da companhia durante os meses de isolamento social. O segmento Minha Casa Minha Vida (MCMV), que está no centro da atual estratégia da empresa, alcançou o melhor desempenho comercial desde 2018, levando a receita líquida da RNI aos R$ 113 milhões, uma alta de 102% em relação ao apurado no primeiro trimestre e de 71% na comparação anual. O desempenho reduziu os impactos gerados pela pandemia do novo coronavírus.
De maio a junho, a incorporadora do grupo Rodobens realizou dois lançamentos em ambiente virtual, ambos enquadrados no programa MCMV: os residenciais Estação RNI, em Goiânia (GO), e RNI Nova Jaçanã, em São Paulo (SP). Juntos, os empreendimentos possuem Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 149,9 milhões, o que representa um aumento de 111% em relação ao reportado no mesmo período do ano passado. No primeiro semestre, o VGV de lançamentos da empresa chegou a R$ 214,8 milhões, uma elevação de 203% em comparação com os seis primeiros meses de 2019.
As vendas líquidas dos produtos MCMV e SBPE-Horizontal, segmentos foco da RNI, atingiram R$ 70,04 milhões no período. O valor indica um crescimento de 79% em relação ao primeiro trimestre e de 198% ante o segundo trimestre do ano passado. A companhia também realizou uma operação de alienação de unidades junto ao seu grupo controlador para reduzir estoques de empreendimentos do legado – produtos SBPE-Vertical e Loteamento –, o que fez as vendas líquidas desta categoria somarem R$ 97,5 milhões. “Direcionamos esforços para a limpeza de carteira e para a revenda de unidades que demonstravam crescimento da inadimplência”, explica o presidente da RNI, Carlos Bianconi.
No fim de junho, o VGV total dos estoques da RNI a valor de mercado era de R$ 647,6 milhões. Mais de 65% dessas unidades foram lançadas a partir de 2019, e 98% estavam em fase de lançamento ou de obras. O segmento do MCMV responde por praticamente dois terços da oferta. Essa característica do estoque é reflexo da mudança de perfil nos produtos imobiliários da empresa, que atualmente concentra sua atuação em seis macrorregiões do Centro-Sul, no desenvolvimento de produtos verticais e horizontais com benefícios do Minha Casa Minha Vida e de projetos horizontais enquadrados na faixa econômica do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
A margem bruta ajustada da RNI ficou em 27,5%, 2,7 pontos percentuais a mais em relação apurado no primeiro trimestre. A elevação acompanha ganhos de rentabilidade dos imóveis do atual ciclo de investimentos da incorporadora. Neste trimestre, empreendimentos em São Paulo e em Várzea Grande apresentaram velocidades de vendas robustas mesmo em um cenário de pandemia, segundo Bianconi.
A Receita Futura (REF) verificada no segundo trimestre foi de R$ 143 milhões, 21,0% acima do apurado no primeiro trimestre. Já a margem bruta a apropriar ficou em 30,3%. Já sob o efeito da pandemia, o resultado líquido no período de maio a junho foi negativo em R$ 6,282 milhões, queda de 8% frente aos três primeiros meses de 2020.
Terrenos
No fim de junho, o landbank da RNI contava com R$ 7 bilhões em VGV, 39% acima do reportado no primeiro trimestre, e 77% desse montante correspondia a áreas destinadas ao segmento MCMV. A companhia adquiriu cinco terrenos e assinou contratos de opção em outras 12 áreas no segundo trimestre. O total de VGV potencial adicionado ao banco de terrenos foi de R$ 2,1 bilhões a um custo médio de 10,6% do VGV.
“Acreditamos ainda mais em nosso produto e nas regiões escolhidas. Os fatores operacionais mostram-se animadores, e o reflexo já é sentido em nossa Demonstração de Resultados do Exercício (DRE). Seguimos confiantes e buscando o crescimento de nossa operação”, avalia Bianconi.
(Fonte:Assessoria de imprensa)