Segurança agronômica inédita entre os trigos branqueadores

Novidade marca a chegada de nova geração de trigos branqueadores já para o mercado de 2020. Lançamento acontece no Show Rural Coopavel entre 3 e 7 de fevereiro, em Cascavel (PR)

Com um consumidor cada vez mais exigente, indústrias inovando e qualificando seus produtos e o triticultor buscando alternativas para ter mais rentabilidade no seu negócio, o mercado de trigos diferenciados se expande a cada safra. O trigo branqueador é um exemplo de como técnicas modernas de melhoramento genético evoluíram para atender a essas demandas e ainda ampliou a segurança para quem produz esse tipo de grão, através de uma maior resistência às doenças de difícil controle e aumento do potencial produtivo.

Essa característica, segundo o engenheiro agrônomo e coordenador de assistência técnica agronômica da Castrolanda, Rodrigo Tomazzoni Namur, é fundamental para viabilizar a produção do trigo branqueador. “As cultivares mais antigas do mercado apresentam alta suscetibilidade às principais doenças do trigo, tanto foliares quanto de espiga, o que onera o custo de produção porque torna necessário realizar de quatro ou cinco aplicações de fungicidas para o controlar as doenças, dependendo da favorabilidade para cada uma delas”, relata. Outro problema comum é a baixa resistência a germinação na espiga. “Frequentemente temos perdas de qualidade e de produtividade associadas a chuvas no período de colheita”, complementa.

Uma cultivar com grande avanço genético que proporciona ao agricultor um novo patamar de segurança e rendimento é o TBIO Duque. O supervisor comercial da Biotrigo, Deodato Matias Junior, explica que a cultivar vai alavancar a produção desse tipo de trigo tão demandado no mercado. “TBIO Duque se diferencia pelo seu alto nível de resistência às principais doenças, como Manchas Foliares, Bacteriose, Brusone e germinação na espiga, facilitando a condução e reduzindo proporcionalmente os custos da lavoura, além de trazer em sua genética a credibilidade, qualidade e a excelente produtividade dos trigos que o originaram: TBIO Noble – melhorador/branqueador para farinhas fortes e claras – e TBIO Toruk – a cultivar de trigo mais semeada do Brasil por seu rendimento já amplamente reconhecido”, explica.

Kênia Meneguzzi, supervisora de qualidade industrial da Biotrigo Genética, explica que o cruzamento dos materiais através do melhoramento genético realizado pela empresa tem total influência do padrão de consumo brasileiro. “Os consumidores do Brasil têm exigências muito particulares e que mudam de região para região e a gente busca, através do melhoramento genético e dos testes de panificação, atender essas demandas para trazer mais liquidez tanto para quem produz – agricultores, moinhos e indústrias, que precisam de rentabilidade e segurança em seus processos – como para o consumidor- que deseja uma qualidade constante no produto final, ou seja, pães de forma mais macios e com miolo branquinho e o pão francês mais craquelado e com bom volume, entre outras características”. Essa demanda, segundo a supervisora, criou um nicho de mercado para o trigo branqueador.

Mas como garantir que o consumidor encontre nas gôndolas dos supermercados produtos que atendam às suas preferências? Segundo Kênia, são vários os fatores que influenciam na qualidade final, mas ainda durante os longos anos de pesquisa (em média 8 anos), são realizados milhares de testes das linhagens ainda em desenvolvimento no campo e também diretamente nos moinhos. “Recebendo o feedback positivo da indústria moageira e em seus testes de laboratório e padaria experimental, a Biotrigo dá sequência ao processo, lançando a nova cultivar no mercado. Porém, caso o feedback seja negativo, aquela linhagem é excluída do programa de melhoramento e não é lançada comercialmente. Este é o nosso compromisso com a cadeia produtiva do trigo”, ressalta.

Projetos valorizam trigos branqueadores

São diversas cooperativas e cerealistas que já trabalham com cultivares de trigo branqueadoras, remunerando o cereal com um diferencial de preço no momento da comercialização ou mesmo aumentando a liquidez na hora da venda. “TBIO Duque faz parte do portfólio aberto da Biotrigo. Porém, sempre se sugere que seja direcionado a trabalhos de segregação em unidades de recebimento para que suas características sejam mantidas”, complementa Deodato. Para Rodrigo Namur, a expectativa é positiva. “Muitos avanços foram alcançados nos últimos anos, o que nos leva a crer que teremos materiais com qualidade de grãos adequada a demanda do consumidor, com maior produtividade e menor custo de produção, diminuindo riscos e melhorando a viabilidade do trigo”, finaliza. TBIO Duque, que já está disponível para os produtores nessa safra, tem ciclo precoce, alto teto produtivo e possui adaptação para todas as regiões tritícolas do país, incluindo o Cerrado, tendo a melhor reação para Brusone na folha do portfólio.

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