Semana do Engenheiro de Saneamento destaca profissão essencial para o futuro da água no Brasil
NeoAcqua reforça a importância desses profissionais para a saúde pública, enfrentamento das mudanças climáticas e universalização do saneamento no país
Na Semana do Engenheiro de Saneamento, a NeoAcqua chama atenção para a relevância desses profissionais no cenário brasileiro, em que o acesso à água de qualidade e ao esgotamento sanitário ainda é um desafio para milhões de pessoas. Com atuação estratégica, os engenheiros de saneamento dimensionam e viabilizam o funcionamento adequado de sistemas que garantem água limpa, esgoto tratado e preservação ambiental.
O Brasil ainda vive uma realidade alarmante: cerca de 100 milhões de pessoas não têm acesso à coleta de esgoto e mais de 30 milhões não recebem água potável em casa, segundo dados do Instituto Trata Brasil. Além disso, aproximadamente 35% da água tratada é perdida antes de chegar às residências por vazamentos e fraudes, comprometendo o abastecimento e aumentando custos operacionais.
Para que o Brasil avance em direção à universalização do saneamento básico, grande desafio do Marco Legal do Saneamento, engenheiros sanitaristas devem buscar alinhamento ao ODS 6, um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela Assembléia Geral das Nações Unidas, que preconiza garantir a disponibilidade e a gestão sustentável da água e do saneamento para todos. Este objetivo, além de prever dimensionamento, operação e monitoramento de sistemas de tratamento de água e esgoto, envolve, ainda, projetos para a redução de perdas de água ao longo das redes de distribuição.
Mercado em expansão
Com a meta de universalização do saneamento prevista no Novo Marco Legal, a demanda por engenheiros preparados para atuar em projetos de expansão de redes, modernização de sistemas e operação de estações de tratamento tende a crescer.
“O conhecimento do engenheiro sanitarista une tecnologia às necessidades sociais e ambientais tornando este profissional cada mais importante para o desenvolvimento social e econômico do país, com maior bem estar e menos doenças veiculadas pela água, levando a uma sociedade mais saudável e produtiva, reduzindo desigualdades, protegendo recursos hídricos, mitigando os desafios climáticos nas cidades”, afirma Sibylle Muller, CEO da NeoAcqua, empresa que projeta e fornece estações de tratamento de água, esgoto e reúso em diferentes regiões do Brasil.
Na NeoAcqua, os engenheiros de saneamento realizam o dimensionamento, participam da fabricação, da construção e da instalação de estações de tratamento de água e efluentes, atendendo as normas técnicas e a legislação pertinentes e as necessidades específicas de cada cliente, podendo incluir a automação, o monitoramento em tempo real e a integração com os sistemas de informática do usuário, sempre com foco na eficiência e economia energética . Os projetos de potabilização devem garantir a boa qualidade da água tratada, atendendo o padrão de potabilidade estabelecidos na Portaria 888/2021, do Ministério da Saúde, enquanto as estações de tratamento de esgoto (ETEs) projetadas devem assegurar o tratamento adequado para o reuso ou lançamento no meio ambiente, preservando mananciais e evitando a contaminação de rios, lagos e solos.
Na Semana do Engenheiro de Saneamento, a NeoAcqua reforça que valorizar e investir na formação desses profissionais é crucial para garantir o atendimento à meta do Marco Legal do Saneamento – a universalização dos serviços de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto, assegurando a sustentabilidade ambiental e dos recursos hídricos para a vida das próximas gerações em nosso país.