
Há pouco mais de um ano, a empresa brasileira Painco, líder de mercado no fornecimento de componentes e conjuntos soldados em chapas de aço carbono, acompanhando a tendência de mercado, apostou em várias células de soldagem robotizadas em sua linha de produção. A empresa esperava que o investimento realizado gerasse significativo aumento da produtividade, o que não aconteceu.
Em princípio, a fabricante avaliou que precisaria adquirir mais células robotizadas para poder produzir as quantidades desejadas. Porém, depois de uma avaliação conjunta com os técnicos da Fronius do Brasil, a solução foi uma alternativa bem mais econômica: substituir os sistemas de soldagem existentes.
“Ao analisar a linha de produção da Painco, percebemos que, apesar do grande potencial das células de robô, os sistemas de soldagem tinham potência de apenas 350 amperes, que não permitiam que essa vantagem fosse aproveitada, já que a qualidade do cordão e a velocidade de soldagem não correspondiam às expectativas”, explica Gelmir Santos, consultor técnico de vendas, responsável pela conta da Painco, da Unidade de Perfect Welding da Fronius do Brasil.
A solução foi substituir os atuais equipamentos por uma tecnologia moderna e robusta. “Optamos, então, pela Fronius TPS600i, cujo desempenho é de até 600 amperes, e propusemos a transição do atual processo de soldagem (Arco Spray) para o Pulse Multi Control (PMC), moderna plataforma desenvolvida pela Fronius que possibilita um processo de soldagem muito mais estável mesmo em altas velocidades”, ressalta Gelmir. Isso porque, segundo ele, o arco voltaico do PMC é muito estável. “Quando o arame toca a poça de fusão, instantaneamente forma-se um micro curto-circuito e a gota do metal, ainda líquida, se desprende com muita precisão, tudo é controlado atrav& eacute;s de linha sinérgica e dos microprocessadores da Fronius TPSi”, esclarece.
O projeto foi concluído no final do ano passado e o resultado, de acordo com Rafael Severino, gerente de operações da Painco, foi excelente. “Com a aquisição do pacote de soldagem da Fronius, as velocidades de soldagem puderam ser aumentadas consideravelmente, com muito menos desperdício. Com isso, economizamos cerca de 120 horas de trabalho por mês e acrescemos em 65% a nossa produtividade“, avalia. “Ao mesmo tempo, o investimento nos novos equipamentos foi bem mais barato do que seria a aquisição de mais células robotizadas“, celebra.
(Fonte:Assessoria de imprensa)