Soluções para acabar com o desmatamento na Amazônia são tema do quinto ciclo do Amazonia
Em nova temporada, iniciativa discute destinação de áreas protegidas, incentivo à conservação em áreas privadas, aumento da produtividade agropecuária e fortalecimento de fiscalização
O Brasil encerrou sua participação na COP 27 (27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas) com a urgência de acabar com o desmatamento para cumprir com o compromisso global de reduzir emissões de gases de efeito estufa e limitar o aumento da temperatura média do planeta. A boa notícia é que propostas de soluções não faltam — o desafio agora é coordenar ações para implementá-las.
Com o objetivo de democratizar informações sobre as possíveis soluções na Amazônia e encontrar formas de mobilização coletiva para colocá-las em prática, o Amazoniar vai conectar a juventude com os especialistas do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) no quinto ciclo do projeto, que será lançado em dezembro deste ano. Para isso, a equipe conversou com jovens do Brasil e de outros países para entender suas percepções sobre os impactos do desmatamento; e com especialistas do instituto sobre o que pode ser feito para proteger a floresta.
Os diálogos trarão informações em vídeo sobre quatro propostas:
1. Destinação de áreas protegidas — publicação em 05/01
2. Políticas de conservação em áreas privadas — publicação em 19/01
3. Aumento da produtividade agrícola e pecuária — publicação em 02/02
4. Comando e controle — publicação em 16/02
“Nos ciclos anteriores do Amazoniar, aprendemos como a juventude está conectada com a Amazônia. Mais do que ver grandes mudanças em prol de um futuro sustentável, os jovens querem fazer parte dessa mudança, num esforço inclusivo e coletivo. Com isso em mente, para continuar levando a Amazônia para além de suas fronteiras, fomos às ruas de diferentes cidades para dialogar sobre o principal problema da floresta: o desmatamento”, diz Lucas Ramos, coordenador do Amazoniar.
“Encontramos pessoas interessadas com sugestões lúcidas, seja em cidades inseridas na região amazônica, seja em outras longínquas do outro lado do oceano. Neste novo ciclo, o Amazoniar se propôs a mediar diálogos entre essas vozes tão diversas e o conhecimento de cientistas do IPAM sobre como vamos solucionar esse problema de grandes proporções com a participação de todos”, conta Ramos.