TCP adquire novo ônibus elétrico da BYD

TCP adquire novo ônibus elétrico da BYD

Veículo fará o transporte dos colaboradores pelo pátio do Terminal

TCP adquire novo ônibus elétrico da BYD

Na última sexta-feira (22), a TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, recebeu o segundo ônibus elétrico a compor a sua frota. Os veículos são utilizados para transportar os colaboradores pelo pátio de operações, que possui mais de 480 mil metros quadrados de área.

O ônibus, modelo D9W 20.410, da marca chinesa BYD, tem autonomia de 250 quilômetros por ciclo, tempo de carregamento completo de aproximadamente duas horas, e conta com um sistema de freios regenerativos, que auxilia no carregamento da bateria. Já a carroceria foi montada pela Marcopolo, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. O investimento total para aquisição do novo veículo foi de cerca de três milhões de reais.

Com capacidade para 30 passageiros sentados, o ônibus foi totalmente customizado, possui um design sem degraus (low entry), ar-condicionado, e suspensão pneumática com sistema de rebaixamento bilateral, que se rebaixa ou eleva para facilitar o embarque e desembarque de passageiros, assim como a transposição de obstáculos.

Segundo Kayo Zaiats, gerente de saúde, segurança do trabalho e meio ambiente da TCP, “a aquisição do novo ônibus elétrico foi realizada pensando no bem-estar, no conforto e na segurança dos colaboradores, além de representar mais um passo importante da estratégia da TCP para se tornar um porto verde de referência, reforçando nosso compromisso com a transição energética e com a redução na emissão de gases poluentes”.

A TCP é signatária do Pacto Global das Nações Unidas desde 2016 e investe continuamente para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Em 2022, o Terminal adotou a prática de comprar energia elétrica 100% proveniente de fontes renováveis por meio do mercado livre de energia, medida que garantiu a TCP, em 2025, a conquista do Certificado Internacional de Energia Renovável (I-REC) pelo terceiro ano consecutivo.

Outro destaque é a eletrificação dos guindastes pórticos sobre pneus (RTG), máquinas com mais de 20 metros de altura e peso superior a 100 toneladas, responsáveis por movimentar cargas entre os caminhões e os blocos de contêineres. A TCP concluiu, neste ano, um projeto piloto para substituir os grupos geradores a diesel de três RTGs para motores elétricos, observando uma redução de 97% na emissão de gás carbônico nesses equipamentos. Se comparado à emissão anual média de CO₂ de um carro popular, a eletrificação dos três guindastes seria equivalente a remover 396 veículos de circulação das ruas.

“A TCP possui um parque de máquinas com 40 guindastes RTG, o maior número desse equipamento entre os terminais portuários brasileiros, e o projeto de eletrificação desses guindastes deve ser expandido em breve”, comenta Zaiats.

TCP lança Relatório de Sustentabilidade

A TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, acaba de lançar seu Relatório de Sustentabilidade 2023/2024. Com base nas diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), o documento apresenta os principais avanços da empresa em práticas ESG (ambiental, social e de governança), refletindo o compromisso da TCP com o desenvolvimento sustentável, a eficiência operacional e a responsabilidade socioambiental.

A publicação também registra os recordes de movimentação alcançados no último ano e mostra como a expansão das operações tem sido acompanhada por investimentos em inovação, descarbonização e ações de impacto social. “A TCP não apenas cresce em volume e eficiência, como também eleva o padrão de responsabilidade socioambiental no setor portuário. O novo relatório traduz, em dados e ações, nosso compromisso com o futuro do planeta, das comunidades e da economia”, afirma Zaiats.

Entre os destaques ambientais, a empresa manteve pelo terceiro ano consecutivo o uso de 100% de energia elétrica de origem renovável, certificada internacionalmente pelo I-REC, mesmo após a ampliação de seu pátio de contêineres refrigerados e a eletrificação de equipamentos. O aumento da demanda energética foi viabilizado pela construção da nova subestação isolada a gás GIS F35-4, que eliminou restrições de fornecimento e abriu caminho para a eletrificação de novos ativos.

Já a substituição dos três guindastes RTG da ferrovia — antes movidos a diesel — por modelos elétricos reduziu em 97% as emissões de gases de efeito estufa de cada máquina. O investimento também contemplou novas empilhadeiras elétricas. Essas ações contribuíram para uma redução de 20% na intensidade de emissões de CO₂ por TEU movimentado em 2024.

“O relatório é uma forma de mostrar com transparência o que vem sendo feito e permite que qualquer pessoa acompanhe esses avanços. Ele também orienta o planejamento das ações futuras, alinhando cada decisão aos compromissos que assumimos”, reforça Zaiats.

A publicação ainda traz a primeira Política de Sustentabilidade da TCP e prevê a formação do Comitê de Sustentabilidade. A agenda ESG da companhia se organiza em torno dos pilares Planeta, Pessoas e Prosperidade, que orientam tanto a operação quanto os investimentos em inovação e responsabilidade.

Monitoramento ambiental e engajamento comunitário

A participação da empresa em fóruns estratégicos, como a COP dos Portos Sustentáveis, em abril deste ano, reforça o protagonismo da TCP na promoção de soluções ambientais no setor portuário. No evento, realizado pela Portos do Paraná, representantes da TCP apresentaram projetos de descarbonização e conservação da biodiversidade desenvolvidos dentro e fora do terminal. Ainda no primeiro semestre, a empresa também assinou o Pacto pela Sustentabilidade, iniciativa coordenada pelo Governo do Estado para incentivar ações alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

As ações sociais e comunitárias também ganham relevância no relatório. Em 2025, programas como a Remada Ambiental mantiveram o diálogo contínuo com as comunidades do entorno. Em paralelo, a TCP mantém 19 programas de monitoramento ambiental contínuo, que incluem o controle da qualidade da água e do ar, o acompanhamento da fauna aquática e terrestre e a avistagem de espécies ameaçadas, como o boto-cinza e a tartaruga-verde. Também apoia projetos científicos como o Projeto Biota, que identificou áreas críticas para conservação marinha e propôs a criação de um corredor ecológico no litoral do Paraná.

“A relação com as comunidades do entorno se constrói no diálogo constante e na participação ativa. Buscamos que cada avanço do Terminal seja acompanhado de ações que promovam inclusão social, preservem o meio ambiente e respeitem a identidade cultural local”, conclui Zaiats.
O relatório divulgado pode ser conferido gratuitamente em Link

Deixe seu comentario

Ultimas Noticias

[acf_slider repeater_name="banner_lateral_1_interna"]
[acf_slider repeater_name="banner_lateral_2_interna"]
Categorias

Fique por dentro das novidades

Inscreva-se para receber novidades em seu Email, fique tranquilo que não enviamos spam!

Jeetwin

Jeetbuzz

Baji999

Deixe seu Email para acompanhar as novidades