
Determinar um sistema de tubulação eficiente é indispensável para que a indústria de mineração apresente resultados positivos no universo de insumos valiosos. Por conta disso, um dos materiais que mais tem conquistado seu espaço e agregado vantagens aos processos de transporte de polpas, rejeitos, água e substâncias químicas, são os tubos de Polietileno de Alta Densidade (PEAD).
Comparado a outras tecnologias como, por exemplo, ao aço, o produto tem vida útil que pode chegar a dez vezes mais, quando o assunto é resistência à abrasão. Apresenta ainda, outros destaques: baixa incrustação e troca térmica, livre de corrosão, flexibilidade e leveza, maior estanqueidade, montagem mais rápida em relação a materiais metálicos, manutenção fácil e segura e adaptação ao terreno,
Segundo o gerente técnico de uma das empresas de montagem associadas à Associação Brasileira de Tubos Poliolefínicos e Sistemas (ABPE), Vitor Andreotti, a sustentabilidade é outra grande vantagem do PEAD. “Ele possui vida útil elevada, polui menos em sua fabricação e é um termoplástico que pode ser 100% reciclado. Algumas inovações com revestimentos ou fibra de vidro já não conseguem este reaproveitamento”, comenta.
O Polietileno pode ser aplicado em diversas linhas no segmento da mineração, desde que se respeite a classe de pressão máxima de 25 bar e a temperatura entre -50°C e 60°C. “Temos utilizações de sucesso com ar comprimido, adutoras, emissários, minerodutos, plantas químicas, drenagens, redes de combate a incêndio, etc. O PEAD já é um sucesso em todos estes processos”, garante Andreotti.
O tipo de conexão também é fundamental para o bom funcionamento desses sistemas de tubulação e podem ser classificados como processos de soldas PEAD x PEAD e flanges para transição PEAD x outra tecnologia. “Em mineração, por se tratar de processos mais severos, e muitas vezes a tubulação estar exposta, o ideal é o método de soldagem, pois garante melhor estanqueidade e menor número de manutenções, porém, em alguns casos, para facilitar a manutenção, a junta flangeada pode ser uma boa opção, lembrando que isso eleva o custo do projeto, pois serão necessários dois colarinhos, dois flanges, uma junta, parafusos e duas soldas para fazer uma união”, explica o técnico.
(Fonte: Assessoria de Imprensa)