Unidades da Castrolanda obtêm certificação que garante qualidade e segurança em armazenagem
A Castrolanda obteve mais uma vez a certificação baseada na Instrução Normativa MAPA nº 29/2011, que atesta que todas as sete unidades armazenadoras da cooperativa cumprem integralmente os requisitos técnicos, legais e operacionais exigidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.
O reconhecimento confirma o compromisso da cooperativa com a excelência, reforça sua posição estratégica no mercado e traz mais segurança e conveniência para os cooperados.
De acordo com Rafael Santos, analista de Qualidade da Castrolanda, a certificação significa, na prática, que todas as unidades de armazenagem operam de acordo com padrões elevados de infraestrutura, gestão ambiental, rastreabilidade, boas práticas operacionais e controle de qualidade.
“Para o cooperado, isso representa a garantia de que seus grãos estão sendo armazenados em unidades certificadas e auditadas conforme os mais altos padrões de qualidade e conformidade exigidos pelo setor”, afirma.
O reconhecimento também tem caráter estratégico para o setor de grãos da cooperativa. Ao cumprir rigorosamente as normas do MAPA, a Castrolanda reforça sua credibilidade em nível nacional e internacional.
Segundo Rafael, essa conquista abre portas para novos mercados, amplia a participação em programas de sustentabilidade e fortalece o atendimento a indústrias que demandam alto padrão de qualidade e segurança. “A certificação demonstra que a Castrolanda está alinhada a práticas modernas, sustentáveis e comprometidas com a excelência operacional”, reforça.
Etapas
A jornada até a certificação envolveu diversas etapas, incluindo uma pré-auditoria realizada na unidade matriz, auditorias internas coordenadas pelo Setor de Controle de Qualidade Agrícola e ações de padronização e alinhamento entre equipes.
As unidades receberam pontuações e planos de ação individualizados, e cada uma delas contou com facilitadores locais, responsáveis por acompanhar processos, documentos e rotinas ao longo do ano.
“A força-tarefa final foi essencial para garantir que todos os requisitos estivessem organizados e em plena conformidade no momento da auditoria oficial”, explica Rafael.
Desafios e aprendizados
Entre os maiores desafios, o analista destaca a necessidade de padronização de processos entre unidades com realidades distintas, a atualização de registros e o treinamento das equipes. A auditoria mobilizou diferentes áreas como operação, qualidade, segurança e gestão, evidenciando a importância do trabalho integrado.
O movimento reforçou ainda uma cultura de melhoria contínua. “A certificação consolida um ciclo de evolução. Ela demonstra maturidade dos processos internos e um compromisso institucional com a excelência e a segurança alimentar”, afirma.
Benefícios ao cooperado
O reconhecimento também gera impactos práticos no dia a dia do produtor. Com unidades certificadas, o cooperado passa a ter maior segurança, rastreabilidade e qualidade na armazenagem, além de redução de riscos de perdas e contaminações.
A certificação ainda contribui para a valorização do produto, fortalecendo a confiança nas operações da cooperativa. “Em última instância, o cooperado tem a tranquilidade de saber que seu produto está sendo tratado dentro de padrões reconhecidos nacionalmente”, destaca Rafael.
Diferença competitiva
A certificação posiciona a Castrolanda como referência em gestão de armazenagem no Brasil e amplia diferenciais frente ao mercado. Rafael destaca que armazéns certificados ganham competitividade ao associar sua imagem à conformidade, confiabilidade e garantia de procedência. “Isso facilita o acesso ao mercado externo, qualifica relações comerciais e atende às demandas de um consumidor cada vez mais atento à origem dos produtos”.
Próximos passos
Entre as ações planejadas pela cooperativa está a implementação de auditorias internas anuais em todas as unidades, garantindo acompanhamento contínuo, manutenção da conformidade e identificação proativa de melhorias.
Visão das unidades: aprendizado, padronização e cultura de qualidade
Para Rodrigo Torno, supervisor da unidade de Piraí do Sul, participar do processo foi uma experiência de grande aprendizado. Segundo ele, a certificação é mais que uma exigência, uma oportunidade de revisar procedimentos e elevar o padrão de qualidade da armazenagem.
A padronização das rotinas operacionais, a manutenção preventiva e a capacitação das equipes foram determinantes para chegar ao resultado. “Aprendemos que a qualidade começa nas pequenas rotinas diárias e que o comprometimento coletivo é o que garante resultados sustentáveis”, afirma.
Assim como no processo da ISO 9001:2015, Rodrigo reforça que a certificação é um ciclo contínuo de aprimoramento. A mobilização envolveu operação, administração e o suporte técnico do setor de Qualidade Agrícola.
