Pulverização sem perda: mitos e verdades sobre o que pode comprometer a eficiência no campo

Pulverização sem perda: mitos e verdades sobre o que pode comprometer a eficiência no campo

Condições da água, deriva e escolha de adjuvantes estão entre os principais fatores que afetam a pulverização. Saiba quais são os erros mais comuns e como evitá-los

Pulverização sem perda: mitos e verdades sobre o que pode comprometer a eficiência no campo

A pulverização agrícola é uma das operações mais decisivas para a proteção das lavouras, mas diversos fatores podem comprometer sua eficiência, mesmo quando o produtor segue todas as recomendações básicas. Para desmistificar o tema, Eder Cechinel, coordenador de Marketing da Cromo Química – empresa da holding Crop Care, referência em adjuvantes e soluções para aplicações agrícolas – explica os principais mitos e verdades que cercam a prática no dia a dia do produtor rural.

Qualidade da água importa

Um dos equívocos mais frequentes é acreditar que qualquer água serve para preparar a calda de pulverização. Na prática, a qualidade influencia diretamente no resultado. Minerais e íons presentes na água – especialmente cálcio e magnésio (os chamados “cátions”, responsáveis pela dureza) – além de partículas em suspensão, podem reduzir a atividade dos defensivos, alterar a compatibilidade das misturas e até obstruir filtros e bicos durante a aplicação.

Para contornar essas interferências, adjuvantes com ação sequestrante de cátions são uma ferramenta consolidada. O Spray Fusion da Cromo Química, por exemplo, atua como sequestrante de cátions em águas com dureza (cálcio, magnésio e outros metais), compatibilizando a calda e ajudando a manter a estabilidade da mistura, o que pode refletir em melhor ação, especialmente de herbicidas sensíveis à dureza da água. “Ao corrigir a qualidade da água no preparo da calda, reduzimos interações indesejadas entre os defensivos e maximizamos o aproveitamento de cada gota aplicada”, explica Cechinel.

Aproveitamento adequado

Outro mito comum é pensar que adjuvantes são opcionais. Muitos produtores aplicam a calda sem aditivos e acreditam que ela já cumpre sua função. Na realidade, os adjuvantes melhoram a aderência das gotas, aumentam a cobertura foliar e garantem a compatibilidade entre diferentes defensivos na mesma calda. Produtos como o Spray Fusion e o Krhom Oil, por exemplo, têm essa função de forma técnica, sem alterar a proposta de uso, ajudando a tornar a pulverização mais eficiente e consistente. “O uso de adjuvantes não é sobre aplicar mais produto, mas sobre garantir que cada gota seja aproveitada da melhor forma possível”, complementa o especialista da Cromo Química.

Impacto na pulverização: deriva e condição do equipamento

A deriva é outro fator crítico que impacta diretamente a pulverização. Segundo estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a deriva ocorre quando as gotas se deslocam do alvo pretendido e é influenciada por vento, umidade relativa do ar, tipo de bico e pressão da aplicação. Além de reduzir a eficiência, a deriva pode atingir áreas vizinhas e gerar impactos ambientais. Por isso, planejamento e uso de adjuvantes específicos são essenciais para reduzir o deslocamento das gotas e tornar a aplicação mais precisa e segura.

Além disso, a calibração e manutenção das pontas de pulverização (bicos) são etapas fundamentais e muitas vezes subestimadas. Mesmo com defensivos e adjuvantes adequados, bicos desgastados, encaixes com vazamento, pressão fora da faixa recomendada ou má regulagem geométrica da barra resultam em cobertura desigual, gotas fora do espectro desejado e aumento da deriva. Protocolos de calibração (medir vazão por bico, ajustar pressão e velocidade de operação, verificar padrão de jato e substituir pontas desgastadas) são práticas recomendadas por órgãos técnicos e impactam diretamente a eficiência e a segurança da aplicação. “Ter um tanque bem formulado não substitui um equipamento bem regulado. Ambos caminham juntos para obter o melhor resultado”, explica Cechinel.

Quantidade não é qualidade

Existe a crença de que aumentar a dose de defensivo sempre traz melhores resultados. No entanto, essa prática não garante maior proteção e, na verdade, pode reduzir a eficiência se a calda não estiver devidamente preparada ou se a aplicação não for controlada. Adjuvantes como o OXI Mais ajudam a potencializar a eficácia da calda, aumentando o aproveitamento do produto aplicado, sem necessidade de excessos.

“A pulverização é uma operação estratégica. Planejar corretamente, compreender as condições da água, escolher os adjuvantes certos e monitorar o clima, além de manter o equipamento calibrado, são etapas fundamentais para alcançar o resultado esperado. Ignorar qualquer um desses processos é comprometer a eficiência da aplicação e a proteção da lavoura”, conclui o coordenador de Marketing da Cromo Química.

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