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Uso de aditivos na Construção Civil é aliado do meio ambiente e da produtividade

Shingiro Tokudome é Coordenador da Câmara de Aditivos do Instituto Brasileiro de Impermeabilização – IBI Brasil.

Os novos tempos pedem um novo olhar em relação aos recursos naturais. Isso porque a natureza já demonstra sinais de exaustão. E, evidentemente, a Construção Civil, também precisou se adaptar e evoluir. Já não é mais aceitável o uso irracional da água em obras e também de grandes volumes de resíduo sem reutilização. Para suprir essas lacunas e construir um futuro mais saudável e seguro, alguns setores já despontam como promissores, é o caso dos aditivos químicos.

Conhecidos como aditivos químicos para concreto, esses produtos têm como principal papel substituir parte da água na mistura do concreto, reduzindo em até 35% o uso desse recurso na composição, quando comparados a um concreto sem aditivo. Possuem também a responsabilidade de contribuir para o uso racional do produto cimento, manutenção da trabalhabilidade, e ainda proporcionar melhores desempenhos técnicos de durabilidade e resistências mecânicas no produto final.

Outro papel importante dos aditivos químicos é o aproveitamento de sobras de concreto e ou rejeitados de obras por meio de tecnologia que permite inibir a hidratação do cimento e a utilização deste material em até 72 horas evitando, assim, seu descarte.

Assim como, outro grande destaque que o setor agrega é o da melhoria da produtividade nas obras. Sua tecnologia torna possível o uso do concreto de alta trabalhabilidade como o auto-adensável, que aumenta significativamente a produtividade na etapa de lançamento do concreto na fôrma.

Tudo isso é possível e acontece, porém é importante entender que o tão sonhado projeto 100% sustentável deve ser concebido desde o início, incluindo todos os requisitos de sustentabilidade descritos num planejamento prévio.

Mas muito mais deve ser feito no setor da construção civil para que a natureza seja respeitada. Um ponto importante é a compreensão de que muitos dos materiais necessários não são renováveis, além de demandarem algum tipo de energia na produção, e que todos os envolvidos da cadeia precisam trabalhar nas lacunas que precisam ser melhoradas.

Isso leva tempo, é uma mudança cultural, pois são necessárias leis apropriadas, soluções técnicas, fiscalização e disseminação do conhecimento. Entretanto, a possibilidade e os recursos já se colocam à disposição. Com vontade e dedicação de toda a cadeia produtiva, essa realidade mais sustentável pode – e deve – realmente acontecer.

Empresa: IBI Brasil

Fone: (11) 3255-2506

Website: www.ibibrasil.org.br

Redação EaeMáquinas

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