Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras
Em ano desafiador para a cultura, agrônomos da ADAMA alertam para manejo estratégico e preventivo contra ferrugem, bicho mineiro e broca-do-café
Este é mais um ano desafiador na maioria das áreas produtoras de café, de acordo com Daniel Faria, engenheiro agrônomo de Desenvolvimento de Mercado da ADAMA, companhia integrante de uma das maiores holdings do agronegócio global. Isso por conta das condições climáticas – geada em 2021, seca em 2022 –, que afetaram diretamente a cultura. Faria explica ainda que o baixo volume de chuvas e altas temperaturas que aconteceram em setembro de 2023 podem dificultar o pegamento da florada e o produtor deverá estar mais atento ao manejo, fazendo aplicações estratégicas e assertivas.
“O momento da florada do cafeeiro é onde a planta define seu potencial produtivo e nessa fase ocorrem alguns fungos e bactérias – phoma, cercospora e pseudomonas – quem compõem o chamado complexo de doenças de florada e, por isso, a importância de o controle ser feito agora. As áreas que possuem pressão do bicho-mineiro, principal praga do café, como o Cerrado Mineiro, tem janela importante para controle de outubro a novembro para aplicação, e o ideal é fazer essa aplicação ao primeiro sinal da praga”, explica Faria. “Já no Sul de Minas, devemos ter atenção à ferrugem, que foi muito severa na última safra e pode diminuir em 50% o potencial da safra seguinte. A aplicação deve começar em fim de novembro”, alerta.
O monitoramento de perto e atento é fundamental na cultura do café, principalmente nesta época. “Esse acompanhamento frequente ajuda na identificação imediata de problemas, levando a um plano de aplicação consciente, ou seja, mais sustentável, tanto economicamente quanto ambiental”, reforça Faria. Uma das soluções da ADAMA, Plethora®, por exemplo, tem baixo impacto sobre os insetos não-alvo. Com exclusiva combinação de moléculas, tem rápido efeito de choque, com residual prolongado e efetivo controle de um amplo espectro de pragas, como a broca e o bicho-mineiro. Seus diferenciais técnicos conferem ao produtor maior produtividade e ganhos em sua lavoura.
Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras
Com o objetivo de reunir equipes de técnicos ligadas à pesquisa e à difusão de tecnologias para discutir e divulgar as inovações obtidas, nos últimos anos, visando melhorias para o setor cafeeiro, o Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras está em sua 47ª edição e contará com trabalhos de pesquisa com as soluções mais inovadoras do mercado.
Na programação do congresso, organizado pela Fundação Procafé, está prevista a apresentação de trabalhos de pesquisa, a serem recebidos dos técnicos, das diversas Instituições e de diferentes regiões do País, e soluções da ADAMA estão entre os objetos de estudo. De acordo com os pesquisadores Santinato, Sandy e outros, as soluções Plethora® e Convicto® apresentaram ótimos resultados no manejo de bicho-mineiro e de broca-do-café na região do Planalto da Conquista (BA), e no controle de ferrugem e cercóspora, respectivamente, além de impactar positivamente na produtividade dos cafezais.
A ADAMA também contará com estande, no qual apresentará, além de Plethora®, Nimitz® – nematicida inovador, com menor toxicidade, maior rentabilidade, ação eficaz, que traz mais produtividade – e Convicto®, fungicida com modo de ação sistêmico recomendado para o controle de doenças do café, como a ferrugem e a cercosporiose.