Fórum Nordeste 2025 debate bioeconomia e transição energética em setembro
Evento reúne autoridades, empresários e especialistas para discutir inovação, energias renováveis e desenvolvimento sustentável no setor sucroenergético
Usineiros, empresários, executivos do agronegócio, profissionais da bioeconomia e demais interessados em combustíveis renováveis e transição energética já podem reservar o dia 1º de setembro na agenda. Nesta data será realizado o Fórum Nordeste 2025, um dos principais encontros econômicos da região, reconhecido por antecipar tendências e aprofundar discussões técnicas.
Idealizado pelo empresário Eduardo de Queiroz Monteiro, presidente do Grupo EQM, o evento é fruto de sua paixão pelo intercâmbio de experiências e pelo desenvolvimento da indústria nordestina. “O Fórum Nordeste representa uma oportunidade de reunir líderes e pesquisadores da bioindústria canavieira de todo o país para trocar ideias e construir soluções”, resume Monteiro.
A nova edição do Fórum ocorre cerca de oito semanas antes da abertura da Conferência das Partes (COP 30) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). O Brasil inicia, a partir do Recife, uma etapa dos debates que repercutirão mundialmente em Belém.
A COP 30 é um dos eventos centrais de 2025, ao lado da nova política tarifária dos Estados Unidos. Os preparativos para as negociações com o parceiro comercial mobilizam autoridades, empresários e políticos sob a liderança do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin. Ele confirmou presença no Fórum Nordeste, depois de ter honrado o evento, em 2024, com sua participação.
O presidente do Congresso Nacional, deputado Hugo Motta, também está entre os participantes confirmados. Pela relevância dos debates, o encontro termina por despertar o interesse de políticos de diferentes vertentes ideológicas em nível federal, estadual e municipal.
Para além da política, o Fórum Nordeste discutirá temas como transição energética, negócios de baixo carbono, ecoinovação, importações de etanol, hidrogênio verde e produção de energia sustentável voltada a data centers para inteligência artificial.