Simbiose e Bioma lançam tecnologias exclusivas com a Embrapa no Congresso Andav

Simbiose e Bioma lançam tecnologias exclusivas com a Embrapa no Congresso Andav

Empresas da Cogny, maior ecossistema de biotecnologia do Brasil, vão acirrar disputa no mercado com tecnologia que dispensa uso de fungicida químico nas lavouras e solução de mitigação de estresse hídrico

Simbiose e Bioma lançam tecnologias exclusivas com a Embrapa no Congresso Andav

A Cogny, maior ecossistema brasileiro de biotecnologia para o agronegócio, será expositora na 14ª edição do Congresso ANDAV com lançamentos exclusivos de duas de suas principais empresas, desenvolvidos em parceria com a Embrapa. A Bioma apresentará no evento o Bioma Hydratus, seu novo Mitigador de Estresse Hídrico (MEH). Já a Simbiose trará ao mercado uma tecnologia, chamada EficazControl, para proteger de doenças fúngicas as principais culturas, como soja, milho e algodão. O Congresso ANDAV acontece entre os dias 5 e 7 de agosto, no Transamérica Expo Center, em São Paulo

Formulado a partir de uma cepa inédita isolada de solos da caatinga e estudada por cerca de dez anos pela equipe da Embrapa Milho e Sorgo, o Bioma Hydratus passou por inúmeros testes em laboratório onde mostrou possuir diferentes mecanismos que permitem alterar a morfologia e o tamanho das raízes das plantas inoculadas aumentando sua adaptação ao estresses de seca. Esses mecanismos incluem o aumento da produção de fitohormônios e também de exopolissacarídeos (EPS) que são polímeros extracelulares de carboidratos complexos que auxiliam na adesão celular formando uma camada de proteção ao redor das células que reduz a perda de água e protegem as plantas contra estresses ambientais.

Nos testes em campo, realizados pela equipe da Bioma, o MEH microbiológico alcançou produtividade média de 56,3 sacas por hectare de soja, o que representa 7,6 sacas a mais em relação ao obtido pelos produtos dos concorrentes. Já para a cultura do milho, foram registradas 173,6 sacas por hectare, correspondente a 34 sacas a mais em relação à concorrência.

A ideia por trás  do lançamento da Bioma foi criar um bioproduto capaz de formar um  biofilme, “que atuasse como uma barreira física e química nas raízes deixando as plantas mais tolerantes ao estresse hídrico ”, diz o pesquisador Artur Soares, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Cogny. “O produto vai reforçar o Manejo BIO+, que já conta com Bioma Phos, Bioma Brandy, Bioma Mais, Nema Protection e Trich Protection”, diz o executivo Jair A.Swarowsky, VP Comercial e de Marketing (CCO) da companhia.

Além do Hydratus, a empresa apresentará o Bioma Mais Energy, inoculante que usa uma nova cepa de Azospirillum brasilense, microrganismo fixador de nitrogênio para potencializar a produtividade do milho. A solução é resultado de mais de 35 anos de pesquisa de estudiosos da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Os estudiosos da universidade observaram que a cepa utilizada no Bioma Mais Energy (HM053) gerou ganhos de produtividade de até 28%, enquanto uma cepa tradicional (Ab-V5) alcançou apenas 7%.

Solubilizador de fósforo

A Bioma também levará ao Congresso o solubilizador de fósforo BiomaPhos, desenvolvido em parceria com a Embrapa. Este produto se tornou uma das principais escolhas de produtores para aumentar produtividade nas lavouras e, ainda, se proteger da alta do preço dos adubos fosfatados, por força da subida da cotação do dólar, custo elevado de produção, aumento da demanda global entre outros fatores.

O preço de fertilizantes fosfatados, como o MAP, chegou a bater US$ 750 por tonelada nos portos brasileiros, segundo o relatório mais recente divulgado pela Cogo Inteligência em Agronegócio. O valor é o mais alto já alcançado desde o auge da crise da pandemia da Covid e a eclosão da guerra entre Rússia e Ucrânia. A Bioma estima que, com o uso recorrente do solubilizador, os sojicultores conseguem reduzir em até 20% a necessidade de adubo fosfatado no manejo em determinadas situações.

EficazControl

Já o EficazControl, lançamento da Simbiose, é o primeiro fungicida biológico no tratamento de sementes (TS) capaz de substituir a aplicação de fungicidas químicos para o controle de doenças da raiz de plantas de culturas, como soja, milho e algodão. A novidade, desenvolvida em parceria com a Embrapa em nove anos de pesquisas, pode ser usada em todas as culturas afetadas por doenças fúngicas. Com registro autorizado pelo Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa), além de Ibama e Anvisa, a nova solução já está disponível para ser comercializada no Brasil ainda na safra 2025/26.

Segundo as pesquisas conduzidas pela Simbiose e Embrapa, além do controle de doenças, o fungicida biológico para tratamento de semente industrial ainda superou a performance dos produtos químicos na prevenção de perdas e em ganho de produtividade, representando adicional de sacas por hectare na comparação com os fungicidas químicos. Em ensaios realizados pela Embrapa, a tecnologia incrementou 3,71 sacas em relação ao tratamento com fungicida químico, evidenciando o potencial desta solução em um mercado até então ocupado exclusivamente por esse tipo de substância.

 

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