Alunos têm vivência prática com máquinas agrícolas dentro da Ulbra
Projeto com a empresa AGCO permite troca de conhecimentos com profissionais
Acadêmicos dos cursos de Engenharia Mecânica, Agronomia e Engenharia Mecânica Automotiva da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) tiveram a oportunidade de conhecer o funcionamento de sistemas e equipamentos agrícolas como colheitadeiras, plantadeiras, tratores e pulverizadores. A aula prática foi possível por intermédio de uma parceria da Universidade com a AGCO, empresa líder global com foco em desenvolvimento, fabricação e distribuição de soluções agrícolas, detentora das marcas Fendt, Massey Ferguson, Valtra e PTx. A multinacional realizou um evento de apresentação de suas máquinas durante dois dias no campus Canoas.
Para o reitor da Ulbra no RS, Adriano Chiarani, parcerias como essa fortalecem o vínculo entre a academia e o mercado de trabalho, beneficiando diretamente os estudantes. “Ao realizar suas atividades experimentais no campus, a AGCO oferece aos alunos vivência do ambiente profissional. Essa interação prepara os profissionais para os desafios do setor e fomenta a inovação”, ressaltou. O engenheiro especialista de produto da AGCO, Ricardo Graça, explicou que o evento de imersão foi preparado para levar informações sobre os equipamentos para colaboradores de diferentes setores da empresa e para os acadêmicos. “Tivemos palestras com especialistas de máquinas e softwares, além de uma simulação com trator, pulverizador e plantadeira. Os alunos serão nossos futuros clientes, por isso é importante essa aproximação com a Universidade”, comentou.
Durante a vivência, os acadêmicos conheceram características das máquinas e como elas podem contribuir para facilitar o trabalho no campo. Para a coordenadora dos cursos presenciais de Engenharias Civil, Mecânica e Mecânica Automotiva, Fernanda Macedo Pereira, o contato com empresas de referência possibilita um diálogo com engenheiros e técnicos que atuam na linha de frente do mercado de trabalho. “Atividades extraclasse são enriquecedoras, trazem essa conexão tão importante e integram a teoria da sala de aula com a realidade, abrindo novos caminhos”, disse a coordenadora.
Qualificação como benefício
Os participantes da imersão puderam aprender sobre sistemas como o PTx Trimble que auxilia e orienta os agricultores sobre gestão de água, automação de fluxo de trabalho e simplificação das operações. A aluna do sétimo semestre de Agronomia Letícia Czapliski, 29 anos, falou sobre a rapidez com que as tecnologias são atualizadas e o quanto o conhecimento permite melhorias nas lavouras. “Precisamos ter esse aprendizado para quando visitar o produtor explicar o que há de novidades em equipamentos e o que eles podem trazer em benefícios para a propriedade rural dele.” Já para o acadêmico de Engenharia Automotiva Yuri Luiz, 22 anos, ter esse networking com especialistas da área agrega valor para a formação e traz um aperfeiçoamento que pode ser aplicado no dia a dia. “Podemos ver que tudo se conecta dentro da engenharia. Muito do que aprendemos ou ainda vamos aprender na Universidade está inserido no nosso trabalho. Isso é muito bom, pois temos uma formação bem completa”, afirmou o jovem que trabalha em uma indústria em Canoas.
Uma parceria de sucesso
O professor das Engenharias Eduardo Pedro Eidt ressaltou que existem vários egressos da Ulbra que já estão inseridos no mercado de trabalho e contribuindo com a evolução do setor, o que enche a Universidade de orgulho. “Isso é algo que honra o professor e a Universidade como um todo. Saber que eles estão em cargos de liderança demonstra a qualidade do ensino da Instituição, pois queremos que os alunos saiam prontos para o mercado.” Líder de produtos e pulverizadores da AGCO na América Latina, Jorge Wolfarth é formado pela Ulbra em Engenharia Mecânica e Automotiva. “Trabalho na empresa desde 2017. Para o aluno é enriquecedor ver as máquinas produzidas em São Paulo, em Santa Rosa e na Alemanha, saber da montagem e dos softwares. A proximidade entre a Universidade e a AGCO traz muitas oportunidades”, finalizou o engenheiro.
