BNDES apoia ANTAQ no desenvolvimento de hidrovias nos rios Tapajós e Tocantins
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Acordo de Cooperação foi assinado nesta terça, 30, em Brasília (DF)
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Desenvolvimento de hidrovias pode mobilizar investimentos da ordem de R$ 4 bilhões
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) assinaram, nesta terça-feira, 30, em Brasília (DF), Acordo de Cooperação visando ações para o desenvolvimento de estudos e projetos para viabilizar infraestrutura hidroviária no país, em especial nos rios Tapajós e Tocantins. O documento foi assinado pelo diretor de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES, Nelson Barbosa, e pelo diretor-geral da Antaq, Eduardo Nery.
Os trechos do Rio Tocantins que poderão ser desenvolvidos se estendem por 1.582 quilômetros, entre os municípios de Belém (PA) e Peixe (TO). Já no Rio Tapajós, outros 700 km poderão ser desenvolvidos em dois trechos principais, de Barcarena a Melgaço (PA), e de Santarém a São Luiz do Tapajós (PA).
Com o desenvolvimento dos projetos, as hidrovias terão melhorias nas condições para transporte de grãos, minério de ferro, granéis líquidos, cargas conteinerizadas, entre outras cargas, segundo a Antaq. O desenvolvimento das hidrovias pode mobilizar investimentos da ordem de R$ 4 bilhões.
“As hidrovias estão presentes no Novo PAC, do governo do presidente Lula, e são fundamentais para aumentar a navegação, eliminar gargalos e restrições sazonais e reduzir custos logísticos”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, que acrescenta que a redução no consumo de combustível reduz as emissões de gases de efeito estufa em até 70%, quando comparado com o transporte por rodovias.
De acordo com o diretor de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES, Nelson Barbosa, o acordo permitirá ao Banco acompanhar a execução da carteira de projetos hidroviários da ANTAQ. “Vamos contribuir com as etapas iniciais de preparação de projetos, possibilitando a ampliação da atuação da ANTAQ em parcerias para investimento privado”, explicou ele.
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