Como superar os desafios climáticos por meio do manejo microbiológico do solo?

Como superar os desafios climáticos por meio do manejo microbiológico do solo?

Como superar os desafios climáticos por meio do manejo microbiológico do solo?

O cenário agrícola brasileiro é desafiador, especialmente com o agravamento das condições climáticas que afetam diversas regiões do país. O impacto das mudanças climáticas, como estiagens prolongadas, chuvas irregulares e eventos extremos, tem exigido dos agricultores soluções que garantam a sustentabilidade do solo e a produtividade das culturas. A compactação do solo, a erosão e a perda de matéria orgânica são problemáticas enfrentadas de norte a sul do Brasil. No entanto, com o uso de biotecnologias que restauram o microbioma do solo, muitos produtores têm encontrado maneiras eficazes de enfrentar esses desafios e alcançar resultados significativos.

Uma dessas soluções é o Microgeo®, uma biotecnologia focada em promover, junto ao agricultor, o equilíbrio do microbioma do solo, aumentando a produtividade e o valor da terra por meio da agricultura de processos. O Microgeo® é um componente balanceado que nutre, regula e mantém o Processo de Compostagem Líquida Contínua (CLC). O composto líquido, produzido pela Bioestação Microgeo (BEM), restabelece o microbioma do solo, garantindo a sustentabilidade e produtividade na agricultura, pecuária e florestas. A Biotecnologia Microgeo® pode ser aplicada via pulverização, fertirrigação, independentemente das condições climáticas, e em conjunto com outros insumos químicos ou biológicos e fertilizantes. Presente em todos os estados do Brasil, além de países vizinhos como Paraguai e Uruguai, a tecnologia tem mostrado resultados expressivos em diversas culturas.

Compactação do Solo e Infiltração de Água

A compactação do solo é um problema recorrente em diversas culturas no Brasil, comprometendo a infiltração de água e prejudicando a produtividade. Contudo, agricultores que utilizam o Microgeo® em suas propriedades têm observado melhorias consideráveis na estrutura física do solo, facilitando o desenvolvimento das raízes e a retenção de água.

Um exemplo claro desse sucesso pode ser observado na propriedade do produtor Aziz Rassi, em Batatais, São Paulo. Cultivando cana-de-açúcar, ele utiliza o Microgeo® há 5 safras consecutivas em 1.500 hectares, e os resultados são notáveis. Comparando as áreas tratadas com Microgeo® às áreas testemunha, os números mostram uma diferença expressiva. Na safra de 2023/2024, por exemplo, a biometria das raízes apresentou um aumento de 39%, e a produtividade foi em média de 12 toneladas superior nas áreas tratadas. Esses dados comprovam que o manejo microbiológico do solo proporciona uma recuperação da estrutura física do solo, permitindo maior infiltração de água e, consequentemente, um melhor desenvolvimento das plantas.

Erosão e Perda de Solo

A erosão é uma ameaça real à sustentabilidade agrícola em várias regiões do Brasil. Em tempos de chuvas intensas e mal distribuídas, a cobertura vegetal e a estrutura do solo são comprometidas, levando à perda de solo fértil. Nesses casos, o manejo biológico com Microgeo® também tem se mostrado um aliado na regeneração do solo e na prevenção da erosão, garantindo a retenção de nutrientes e a preservação da produtividade.

Na Granja Pedrotti, localizada em Santa Margarida do Sul, Rio Grande do Sul, a produtora Raquel Floss Pedrotti enfrentou condições climáticas severas, com períodos de estiagem durante a safra de soja de 2022/2023. Mesmo em um cenário adverso, o tratamento com Microgeo® garantiu uma diferença de aproximadamente 6 sacas por hectare em comparação às áreas sem o uso da biotecnologia. Além disso, na safra de trigo de 2022, que foi marcada por uma seca moderada, Raquel Floss Pedrotti notou que a doença foliar oídio, que costumava ocorrer com frequência antes, não se manifestou nas áreas tratadas com Microgeo®. Segundo ela, essa observação se destacou nas áreas com a biotecnologia aplicada, reforçando a saúde das plantas e garantindo uma melhor produtividade mesmo em condições adversas.

Perda de Matéria Orgânica e Vida no Solo

A matéria orgânica é a base da fertilidade do solo, e sua perda representa um risco grave à sustentabilidade agrícola. Com a intensificação das práticas agrícolas e as condições climáticas extremas, como secas e chuvas mal distribuídas, a degradação do solo é um problema crescente no Brasil. Para essas situações, o manejo biológico do solo tem se mostrado eficaz na regeneração da matéria orgânica, recuperando o microbioma do solo e promovendo a atividade microbiológica necessária para a disponibilidade de nutrientes.

Na média das últimas 5 safras na propriedade de Aziz Rassi, o uso de Microgeo® resultou em um aumento significativo na produtividade de toneladas de cana por hectare (TCH) e toneladas de açúcar por hectare (TAH) em comparação com as áreas testemunha. Esses resultados confirmam que, além de regenerar a matéria orgânica, o Microgeo® maximiza o uso de insumos e nutrientes, garantindo um sistema radicular mais eficiente e aumentando a capacidade do solo de suportar variações climáticas.

Esses casos de sucesso do produtor Aziz Rassi e da Granja Pedrotti ilustram o impacto positivo do uso do Microgeo® em diferentes regiões e culturas agrícolas no Brasil. Esses resultados são um lembrete importante de que, em um cenário de mudanças climáticas, investir em soluções tecnológicas para o manejo do solo é fundamental para o futuro da agricultura no Brasil.

 

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