Conforto térmico aumenta produtividade de comunidade de artesãs no calor de 40º do sertão do Piauí

Conforto térmico aumenta produtividade de comunidade de artesãs no calor de 40º do sertão do Piauí

Conforto térmico aumenta produtividade de comunidade de artesãs no calor de 40º do sertão do Piauí

Espaço Casa de Carnaúba, parceria entre a Kingspan Isoeste e o arquiteto Marcelo Rosenbaum, leva qualidade de vida à Associação de Mulheres Artesãs de Várzea Queimada nas atividades de extrativismo do pó de carnaúba e estocagem de palha para artesanato

Sertão do Piauí. Uma das regiões mais quentes do Brasil. Somente em dezembro, seis cidades do estado registraram as maiores temperaturas do país, na casa dos 40 ºC, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Em um verão de fortes ondas de calor, uma comunidade de 37 artesãs de Várzea Queimada, na Chapada do Araripe, cuja principal fonte de renda é o extrativismo do pó de carnaúba para confecção de objetos de palha, tem trabalhado com maior conforto térmico graças ao projeto Casa de Carnaúba. Resultado de uma parceria da Kingspan Isoeste – líder em soluções isotérmicas para a construção civil, única no segmento com atuação em todo o Brasil, além de outros países na América do Sul – e do arquiteto Marcelo Rosenbaum, o espaço foi construído com telhas isotérmicas, capazes de reduzir a temperatura interna da estrutura em até 7 graus Celsius.

Hoje, cerca de seis meses após a inauguração do projeto, as integrantes da Associação de Mulheres Artesãs de Várzea Queimada colhem os frutos da iniciativa. “Já estamos vendo diferença. Além do intenso calor, que chegava a causar irritações na nossa pele, o vento levava quase todo o pó, porque não tínhamos um local protegido para a secagem. As impurezas também contaminavam o resultado”, conta a artesã Simone Santos. “Agora fornecemos o pó diretamente para uma fábrica por um preço justo. A matéria-prima está sendo valorizada”, complementa a também artesã e líder da Associação, Marcilene Barbosa.

Localizada no semiárido brasileiro, a comunidade enfrenta desafios climáticos e está em uma das regiões de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. A trama, trançado feito com a palha da carnaúba, é parte de um saber ancestral das moradoras de Várzea Queimada que, antes de formarem a Associação, comercializavam esteiras de palha em feiras locais como uma espécie de plástico bolha para embalar produtos agrícolas. Cofundador do Instituto “A gente transforma”, o arquiteto Marcelo Rosenbaum já tinha uma parceria com a comunidade de artesãs, quando se juntou à Kingspan Isoeste para melhorar as condições de trabalho e de vida das mulheres. “Nos conectamos à Kingspan Isoeste em um espaço que precisava trazer conforto e sombra. Começamos, então, do telhado, daquilo que iria trazer proteção, com uma tecnologia avançada e sustentável, que resolvia a questão do conforto térmico”, destaca.

Inovação a serviço da sustentabilidade

Cristiano dos Anjos, CEO da Kingspan Isoeste, explica que a sinergia com o projeto foi imediata. “Somos comprometidos com o tripé da sustentabilidade e os pilares da economia circular. A Casa tem tudo a ver com o que acreditamos em termos de impactos positivos para a sociedade e para o planeta. Vimos a oportunidade de transformar a qualidade do espaço onde as pessoas estavam trabalhando e o material que produziam”.

Ao todo, foram dois anos de planejamento e seis meses para conclusão da obra. Em dois ambientes circulares e interconectados, a estrutura abriga as atividades de beneficiamento e estocagem da palha para o artesanato.

Líder em construtivos isotérmicos, a Kingspan Isoeste aposta em produtos inovadores, sustentáveis e de alta performance. A empresa investiu R$ 170 mil no projeto, doando 215 m² de Isotelha Térmica Trapezoidal e 140 m² de Telha Translúcida Isoluz para a construção do espaço. “O uso das telhas térmicas é uma tendência que vem despontando no mercado, com seu design diferenciado. Por ser capaz de minimizar as trocas térmicas, não deixando o ar quente entrar e o ar frio sair, o material traz frescor ao ambiente, diminuindo o consumo de energia elétrica gerado pelo ar-condicionado e ventiladores, o que neste verão de temperaturas elevadas é fundamental, sobretudo no semiárido brasileiro”, frisa o CEO.

Marcelo Rosenbaum explica que a relação com os produtos da Kingspan Isoeste é antiga. “Nós já utilizamos as telhas isotérmicas em muitas obras passadas. A estrutura e a inclinação elegante de 6 graus são um diferencial para as obras”.

Já o modelo de telha Isoluz permite a entrada de luz natural ao mesmo tem que isola o ambiente de vento e umidade, acelerando a secagem das folhas de Carnaúba. “Em dois dias o pó seca. Antes levava até uma semana. Aumentou a nossa produtividade”, revela Simone Santos.

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