Líderes empresariais discutem negócios sustentáveis e impacto positivo na sociedade em evento na B3

Líderes empresariais discutem negócios sustentáveis e impacto positivo na sociedade em evento na B3

Mills, Natura e Grupo Fleury participaram de debate sobre sustentabilidade e negócios responsáveis

Líderes empresariais discutem negócios sustentáveis e impacto positivo na sociedade em evento na B3

Lideranças empresariais se reuniram nesta quinta-feira (27) na Arena B3, em São Paulo, para discutir como grandes companhias podem impulsionar mudanças na sociedade por meio de modelos de negócios mais sustentáveis. O evento faz parte da programação do ciclo Conexões de Valor, promovido pela B3 e pelo Sistema B, e contou com a participação de empresas listadas em bolsa como Mills, Natura e Grupo Fleury.

Durante o encontro, os executivos destacaram desafios e avanços na incorporação de práticas ESG (ambientais, sociais e de governança) em suas corporações.

Equilíbrio entre lucro e propósito

Sergio Kariya, CEO da  Mills, referência em soluções de aluguel de equipamentos e engenharia na América Latina, ressaltou a importância de integrar a sustentabilidade ao modelo de negócios da companhia, que está no mercado há 73 anos.

“Desde o início da nossa jornada, analisamos os ODSs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) para identificar quais eram os mais aderentes para a companhia e como iríamos integrá-los ao nosso processo”, diz. “O grande desafio foi garantir que essa integração fosse genuína, evitando qualquer associação com greenwashing”.

Segundo ele, para reforçar esse compromisso, 20% dos bônus distribuídos pela Mills estão atrelados às práticas ESG, incentivando tanto ações transformacionais quanto mudanças na rotina operacional. “Além disso temos um modelo de negócio de compartilhamento de ativos e investimos continuamente no alongamento da vida útil dos nossos mais de 15 mil equipamentos, reduzindo o impacto ambiental”, diz.

Desafio das emissões na cadeia de valor

Um dos desafios compartilhados pelos participantes foi a redução das emissões indiretas (escopo 3), que representam a maior parte da pegada de carbono das empresas.

“Na Mills, cerca de 90% das emissões vêm da cadeia de valor. Estamos atuando de diversas formas e uma delas é pressionar os fabricantes a desenvolverem soluções mais sustentáveis e priorizar aquisições de fornecedores que já estejam avançados nesse sentido”, explica Kariya.

Angela Pinhati, diretora de Sustentabilidade da Natura, destacou que mais de 95% das emissões da empresa também vêm do escopo 3 e reforçou a importância de envolver fornecedores nesse processo. “Chamamos à mesa fornecedores de embalagens e matérias primas para juntos encontrarmos soluções que não estávamos vendo antes”,  afirma.

Diversidade e inclusão na agenda ESG

Outro fator importante tanto para a Mills quanto para a Natura é o engajamento em promover o desenvolvimento socioeconômico e utilizam a WageIndicator como metodologia para avaliar o salário digno nas regiões onde operam.

“A Mills monitora esse indicador desde 2023 e tem 94% dos seus colaboradores em alinhamento com a metodologia, com objetivo de chegar a 100% em breve”, diz Kariya.

Jeane Tsutsui, CEO do Grupo Fleury, enfatizou que a empresa tem como propósito ampliar o acesso à saúde com sustentabilidade.

“Nosso compromisso vai além dos resultados financeiros. Começamos como uma empresa premium, mas diversificamos nossos negócios e hoje contamos com mais de 27 mil colaboradores e médicos, sempre buscando inovação e inclusão”, afirma Tsutsui.

 

 

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