Equipamento pode ser utilizado da construção civil à agricultura
Máquina opera tanto em serviços leves quanto em minerações e escavações de médio porte
Em um mercado que exige, a cada dia, mais multifuncionalidades de produtos e soluções, a CASE Construction Equipment, marca da CNH Industrial, traz para essa edição da revista EaeMáquinas um dos destaques do seu portfólio atual: a escavadeira hidráulica CASE CX220C Série 2.
O equipamento é apresentado exatamente pela versatilidade em suas aplicações, pois, de acordo com a fabricante, opera tanto em serviços leves quanto em minerações e escavações de médio porte.
“O apelo do mercado por produtos duráveis e de melhor produtividade é a palavra de ordem do momento. Em linha com a tendência e demanda do mercado, a CASE traz a série de escavadeiras hidráulicas mantendo sua qualidade e eficiência hidráulica reconhecida. O foco do desenvolvimento dessa série é a durabilidade e eficiência no consumo”, ressalta o líder da a CASE Construction Equipment para a América Latina, Carlos França.
A empresa informa que o modelo é referência em tecnologia, produtividade e baixo custo operacional. “Além de excelente resposta, também possui baixo índice de emissão de poluentes”, frisa.
O especialista de produto da CASE, Marcelo Rohr, explica ainda que este modelo de equipamento já foi utilizado em diversas obras em todo o país que vão desde a construção de estádios de futebol até a conservação ambiental, entre outras aplicações.
Dentre as principais características da máquina está seu peso que é de 22 toneladas e é equipada com motor que disponibiliza 158hp, alto toque e certificação Tier 3/ MAR-1 com baixo índice de emissão de poluentes, atendendo às normas de controle de emissão de gases.
Além disso, a máquina oferece modo de trabalho ECO, que exibe em tempo real, em uma escala de dez, as fases do nível de economia de energia utilizada. Isso proporciona menor gasto de combustível garantindo desempenho ao equipamento.
“O motor adequa o torque e a potência durante a operação para manter a produção e ter maior eficiência no consumo. Essa flexibilidade operacional do software assegura uma redução de consumo de 14% em média, se comparado com a série anterior, que já era reconhecida pela eficiência no consumo”, explica o especialista.
O sistema Shut Down desliga o motor se nenhum atuador for utilizado durante 3 minutos. Essa função foi adicionada à função Auto Idle, que reduz a rotação do motor para marcha lenta quando não utilizado nenhum atuador durante 5 segundos. Assim, segundo a CASE, o consumo de combustível pode ser constantemente monitorado pelo operador durante a atuação.
Outros benefícios do equipamento, segundo a marca, são a segurança e o conforto do operador, os controles precisos, a suavidade dos movimentos e a alta estabilidade.
“Esta é uma solução que une vários pontos importantes para uma máquina de construção. A combinação entre eficiência hidráulica, potência do motor e recursos eletrônicos proporcionam o equilíbrio das escavadeiras CASE. Um equipamento capaz de disponibilizar a força de modo eficiente em cada aplicação, gerando economia quando a tarefa é leve e entregando a potência necessária quando é requerida”, detalha Marcelo Rohr.
Segundo a fabricante, as escavadeiras CASE CX220C Série 2 operam com equilíbrio, empregando força eficiente em cada aplicação: economia quando a tarefa é leve e potencial ideal, quando é essa a necessidade de atuação da máquina.
Além disso, diz a companhia, outro destaque deste modelo é a cabine que proporciona conforto ao operador, pois é espaçosa, confortável, silenciosa, segura com certificação ROPS/FOPS e ar-condicionado.
“A escavadeira CASE CX220C Série C é 4,7% mais espaçosa que os modelos anteriores. Os componentes internos proporcionam um aumento de 7% a mais de espaço para os pés (40 mm a partir do banco). Os níveis de ruído foram reduzidos a padrões semelhantes aos automotivos, em torno de 70 dBa. Enquanto que o banco do operador com suspensão mecânica por molas de baixa frequência (pneumática opcional) é totalmente ajustável para proporcionar conforto”, garante a empresa.
Segundo a CASE Construction Equipment, a escavadeira conta com operacionalidade simplificada e autoexplicativa para verificação das funcionalidades do motor e sistema hidráulico. “Sua tela poderá ser dividida entre as duas opções de câmera (visão traseira ou lateral), quando disponíveis, ou ter selecionada somente uma. O monitor pode ser usado pelo suporte técnico e de manutenção para acessar as funções de diagnóstico e histórico a bordo”, informou.
Entre as informações disponíveis no painel também estão o modo de trabalho e as opções de seleção, velocidade de deslocamento, luzes de trabalho, escolha da aplicação, relógio, horímetro, além dos dados do sistema, como temperaturas do óleo hidráulico e do motor, nível de combustível, juntamente com os interruptores de acionamento dos acessórios.
Já os comandos, a fabricante afirma que são leves, precisos e possuem um sistema de comando eletro-hidráulico que, segundo a empresa, foi projetado para garantir o melhor desempenho do equipamento, mesmo nas condições de trabalho mais severas.
Em relação à facilidade na manutenção da máquina, a companhia reforça que todos os filtros e pontos de abastecimentos regulares da linha de escavadeiras da Série 2 são agrupados, “facilitando o acesso à manutenção com intervalos de troca de óleo do motor estabelecidos em 500 horas e garantindo maior durabilidade ao equipamento”, informa a fabricante.
Outro exemplo dado pela fabricante para a facilidade de manutenção é o fato de que o radiador e os trocadores de calor serem montados lado a lado para permitir fácil acesso para limpeza e melhor arrefecimento, uma vez que nessa condição todos recebem ar fresco.
A CASE disponibiliza para o mercado brasileiro 9 modelos de escavadeiras que variam entre 13 e 81 toneladas. “A versão de 22 toneladas representa a maior fatia das vendas de escavadeiras da CASE e uma das razões da preferência pela máquina é a capacidade de adaptação do equipamento às aplicações, das leves às mais pesadas”, comenta Marcelo Rohr.
Por meio dos revendedores da marca, diz a fabricante, os clientes têm acesso a um verdadeiro parceiro comercial com equipamentos de classe mundial, líderes de mercado, com suporte de pós-vendas, garantia de qualidade e financiamento flexível.
A companhia ainda aponta para soluções do Banco CNH Industrial Capital e do Banco da CASE para garantias e planos de proteção que assegurem o equipamento. “Como a única empresa financeira dedicada à CASE, oferecemos produtos e serviços sólidos desenvolvidos de acordo com as necessidades específicas dos clientes”, ressalta.
Máquinas conectadas
A CASE Construction Equipment informa que 100% das máquinas de construção e infraestrutura fabricadas no Brasil estarão conectadas este ano, com recursos em telemetria que agregam ainda mais valor em seus segmentos de sua atuação.
“A telemetria traz mais facilidades ao dia a dia da construção, da mineração, do agronegócio e áreas em que a escavadeira pode ser aplicada”, destaca o líder da CASE para a América Latina, Carlos França.
Segundo ele, com a tecnologia, o usuário tem acesso a dados que permitem com que as máquinas trabalhem com ainda mais eficiência, aumentando a produtividade e reduzindo o consumo de combustível, “sem contar outros inúmeros recursos possíveis a partir do gerenciamento remoto da frota”, diz o líder.
“Conectar 100% das máquinas fabricadas no Brasil agrega ainda mais valor ao nosso cliente, que já contava com toda a versatilidade e a robustez das máquinas de construção e infraestrutura”, completa França.
A companhia explica que para conectar o concessionário ao cliente final, antecipando suas necessidades de forma proativa, a CASE lança um novo pacote de serviços, o CASE SiteConnect.
Segundo a fabricante, com a plataforma, por meio dos recursos de telemetria, o concessionário consegue monitorar a frota de forma remota auxiliando os clientes na gestão da manutenção preventiva, emissão de relatórios, dicas de operação para melhor aproveitamento da máquina e suporte a falhas por meio de alertas inteligentes baseado em condições da máquina.
“É um conjunto de serviços proativos que vai fazer toda a diferença para garantir disponibilidade e produtividade da frota. O cliente contará com uma equipe de especialistas para dar todo suporte em sua máquina”, afirma o líder da marca para América Latina.
CASE SiteConnect Center
Para dar suporte aos concessionários, a marca inaugura na fábrica localizada na cidade de Contagem (MG), o CASE SiteConnect Center. “A nova central de dados funciona como um moderno control room, que conecta todo esse ecossistema de soluções, garante rápidas respostas, oferece uma experiência diferenciada e entrega eficiência nas operações para os clientes”, informa.
O cliente final conta com o acesso às informações de sua máquina conectada com a plataforma CASE SiteWatch. “Por meio do sistema de telemetria é possível localizar a máquina, realizar a gestão de frota utilizando informações de modo de uso e funções de segurança, como por exemplo definição de cerca eletrônica e toque de recolher. As informações importantes sobre os equipamentos CASE são mostradas em tempo real”, frisa a fabricante.
O sistema também permite checar os intervalos de manutenção programada dos equipamentos, garantir a segurança deles seja pela delimitação geográfica ou pelo tempo de atividade das máquinas, emitir relatórios sobre a utilização dos equipamentos, ter acesso aos dados do motor para medir o desempenho, obter dados sobre o uso do combustível e ainda, medir a saúde das máquinas por meio do envio de códigos de falhas.
“O SiteWatch é uma ferramenta de gestão proativa, com a qual é possível obter informações sobre as máquinas na palma da mão, de onde o cliente estiver. Se falarmos sobre gestão, ela é a solução ideal, pois permite aumentar a disponibilidade dos equipamentos”, ressalta o gerente de Vendas CASE Brasil, Pedro Bonholo Silva.
Fazenda Conectada
A companhia informa que as máquinas de construção da CASE estão na Fazenda Conectada CASE IH, que é um laboratório a céu aberto com mais de 3 mil hectares. “O espaço reúne as mais avançadas tecnologias que o produtor brasileiro já teve acesso”, assegura a marca.
Segundo a empresa, o objetivo da Fazenda Conectada é mostrar para os consumidores como a conectividade rural aumenta a produtividade no campo, mesmo em uma região que já apresenta alto rendimento, safra após safra.
Para viabilizar o espaço, o local recebeu conexão 4G da TIM e, reúne nela, todas as soluções avançadas da CASE IH e suas máquinas com conectividade. Toda a operação é monitorada pelo AFS Connect Center, centro de monitoramento da CASE IH, instalado na unidade fabril de Sorocaba (SP) e também em diversas concessionárias da Rede CASEIH.
De acordo com a companhia, na Fazenda, o modelo de escavadeira hidráulica CASE CX220C Série 2 dá suporte na limpeza de calhas, manutenção de represas, entre outros serviços. “Os equipamentos de construção são hoje indispensáveis para o dia a dia do agricultor no campo. As máquinas CASE, agregam em performance e produtividade – pois se integram ao ecossistema completo de máquinas e serviços conectados que temos no local”, pontua o gerente de marketing da CASE para a América Latina, Maurício Moraes.
Construção da Arena MRV
De acordo com a companhia, a escavadeira hidráulica CASE CX220C é parte integrante da frota que entrou em campo para a construção da Arena MRV, o estádio do Clube Atlético Mineiro. “Duas escavadeiras hidráulicas deste modelo foram usadas na construção do estádio na fase de terraplanagem. Neste estágio da obra, os equipamentos empregam força, produtividade e potência na escavação, carga e transporte da terra do terreno de 130 mil m²”, informa a fabricante.
Para o gerente de marketing da CASE para a América Latina a escolha do maquinário é determinante em obras desse porte. “As escavadeiras CASE são referência em tecnologia, produtividade e baixo custo operacional, ideais para empreendimentos como este”.
Segundo ele, a combinação entre eficiência hidráulica, potência do motor e recursos eletrônicos proporcionam o equilíbrio das escavadeiras, “empregando a força de modo eficiente em cada aplicação, gerando economia quando a tarefa é leve e entregando a potência necessária quando é requerida”, assegura Moraes.
De acordo com a companhia, as máquinas CASE utilizadas na obra da Arena MRV foram comercializadas pela Brasif, concessionária CASE em Minas Gerais, para a Poros Construtora. O 6º maior estádio particular do país pode receber até 46 mil torcedores, com 2.400 vagas de estacionamento.
Obras na margem do Rio São Francisco
Muitas vezes, uma obra de construção com máquinas rodoviárias é sinônimo de transformação do meio urbano, no entanto, ela pode também ser necessária para a preservação do meio ambiente, como é o caso do trabalho de conservação ambiental do Rio São Francisco que vem sendo realizado pelo Exército Brasileiro, com a utilização da escavadeira CASE CX220C.
A empresa informa que nesta ação o modelo foi usado para escavação, carga e transporte de materiais para a execução de talude. “Cerca de 70 militares participaram da missão com objetivo de diminuir o avanço do processo erosivo da margem esquerda do Rio São Francisco, que vem provocando prejuízos ao meio ambiente e à vida da comunidade ribeirinha da região”, detalha.
O trabalho, que abrangeu uma extensão de 2.800 metros da margem, foi realizado entre os anos de 2017 a 2019.
História é a base
A CASE Construction Equipment, marca da CNH Industrial, comercializa e dá suporte a uma linha completa de equipamentos de construção ao redor do mundo, há mais de 180 anos. A empresa é detentora de um portfólio completo de máquinas como escavadeiras hidráulicas, motoniveladoras, pás-carregadeiras, tratores de esteiras, minicarregadeiras, rolos compactadores e retroescavadeiras.
A multinacional iniciou sua história na cidade estadunidense de Racine com máquinas a vapor desenvolvidas pelo inventor Jerome Increase CASE, no ano de 1842. “A companhia ganhou reconhecimento mundial como primeira construtora de motores a vapor para uso agrícola, se tornando a maior fabricante desse setor no mundo”, recorda o líder da marca para a América Latina, Carlos França.
De acordo com a empresa, ela construiu seu negócio no ramo de equipamentos de construção por meio de aquisições, iniciando com a American Tractor Corporation, em 1957, mesmo ano em que apresentou o primeiro trator industrial integrado – a carregadeira e retroescavadeira. “O modelo CASE 320 foi um marco no segmento, assim como as primeiras soluções financeiras oferecidas aos clientes por meio do CASE Credit”, relembra.
Já nos anos 1990, a fabricante expandiu sua produção e passou a ser líder mundial de equipamentos de leve a médio porte no setor. “Em 1999 a CASE se tornou parte da CNH Global, negociando mundialmente várias das marcas líderes no setor de equipamento agrícola e de construção”, completa Carlos França.