PPI prevê leiloar 94 ativos até o final de 2021, com potencial […]

A secretária especial do PPI, Martha Seillier, ministrou apresentação na Paving Virtual e respondeu questionamentos dos participantes feitas por Guilherme Ramos, diretor do evento online.Crédito foto: Divulgação

Nesta quinta (6/5), a partir das 15h15, Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, fará sua avaliação na Paving Virtual sobre os desafios do setor no pós-pandemia.

Os projetos previstos do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) para serem leiloados até o final deste ano somam 94 ativos, com potencial de investimentos da ordem de R$ 345 bilhões. Na área de infraestrutura de transportes, estão 14 terminais portuários, três rodovias, duas ferrovias e a relicitação do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte. “Este é o ano da infraestrutura. Em um curto período, já foram realizados 33 leilões do programa”, disse a secretária especial do PPI, Martha Seillier, durante a Paving Virtual, mais completo evento online da área de infraestrutura viária e rodoviária. Para participar, é só se inscrever neste link.

Para 2022, estão previstos 92 ativos do PPI para serem leiloados, sendo 25 aeroportos, 11 portos, nove rodovias e três ferrovias. No pacote de aeroportos, destaque para o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

A secretária especial reforçou que, especificamente para a área de rodovias, o PPI traz inovações, com o objetivo de atrair um número maior de investidores. Ela citou, por exemplo, os mecanismos de proteção cambial e de proteção ao risco por demanda; o leilão híbrido, com critério de menor tarifa seguido por maior outorga upfront; estabilidade tarifária e regulatória; melhores práticas em gestão de ativos e monitoramento; e adoção de tecnologias e programas de segurança viária e de gestão ambiental.

A Paving Virtual receberá nesta quinta, dia 6 de maio, o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, que trará sua avaliação sobre os desafios do setor no pós-pandemia. Conheça a Agenda do último dia do evento.

Impacto do mercado de equipamentos com o preço dos insumos

A indústria de máquinas está sendo impactada pelos reajustes constantes dos preços de insumos, o que acarreta em uma elevação dos valores dos equipamentos. “As commodities e outros componentes continuam crescendo, com isso o preço vai seguir aumentando, enquanto o cenário de custo não se estabilizar”, disse gerente de vendas para a divisão de Construção da John Deere Brasil, Thomás Spana, durante painel promovido pela Câmara Setorial de Máquinas Rodoviárias da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (CSMR/ABIMAQ), com mediação de Eurimilson Daniel, presidente da Escad Rental, vice-presidente da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema) e diretor da Associação Brasileira dos Sindicatos e Associações Representantes dos Locadores de Equipamentos, Máquinas e Ferramentas (Analoc).

De acordo com o gerente comercial da Dynapac, Carlos Santos, não são apenas as commodities e insumos que sofreram reajustes, mas também produtos eletrônicos, como por exemplo, chips, microcontroladores. “Isso é um problema crítico porque os equipamentos contam com muita tecnologia”, comentou. Na avaliação do gerente comercial da Romanelli, Thiago Romanelli, as indústrias brasileiras estão diminuindo a lucratividade para que esses aumentos não sejam repassados totalmente para os clientes.

O diretor comercial do Wirtgen Group Brasil, Adriano Correia, completou que essa questão não está acontecendo somente no Brasil. “É uma realidade mundial, pois, pela primeira vez, tivemos uma alteração de preço no meio do ano. No Brasil, ainda temos o impacto do câmbio”.

Mesmo com o preço instável no setor, o gerente da Caterpillar, Paulo Roese, comentou que existe uma análise otimista por parte de alguns clientes e, caso ele tenha crédito, está investindo na aquisição das máquinas.

Obras de infraestrutura com participação do exército brasileiro

O Departamento de Engenharia e Construção do Exército (DEC) tem realizado diversas obras pelo país, com destaque para a pavimentação da BR-163, no Pará, em cooperação com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a duplicação da BR-116, no Rio Grande do Sul, a implantação de 18,34 quilômetros do Lote 6F da FIOL, em cooperação com a Valec, e a ampliação do Aeroporto de Dourados, no Mato Grosso do Sul. As informações foram fornecidas pelo diretor de Obras de Cooperação do DEC, general Marcelo Arantes Guedon, que afirmou durante a Paving Virtual que o exército não quer concorrer com a iniciativa privada.

Segundo o general, o exército constrói para manter o adestramento permanente dos seus quadros, para modernizar e manter o acervo de equipamentos e viaturas com recursos extra orçamentários e para apoiar na mitigação dos danos nas situações de calamidades públicas e defesa civil. “Como resultado, participamos do desenvolvimento nacional e elevamos a imagem do exército brasileiro”. A palestra foi moderada pelo diretor de comunicação da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Hugo Rodrigues.

 

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