Expansão do setor atrai empresas que querem impulsionar o crescimento dessa matriz energética no país.
O Plano Decenal de Expansão de Energia, realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do ministério de Minas e Energia, prevê que o Brasil receberá cerca de R$ 16 bilhões em investimento no setor de fontes de energias renováveis em 2021. A estimativa faz parte do planejamento que traçou metas para o setor até 2024.
O destaque desses números vai exatamente para as fontes renováveis. De acordo com o documento, estima-se que o Brasil aumente sua capacidade instalada de geração de energia elétrica e metade desta expansão será baseada nas fontes eólica, solar, biomassa e PCH.
Um dos passos nessa direção é a construção de uma nova usina solar fotovoltaica em Jaíba, Minas Gerais. A estrutura da Nebras Power terá potência de 100 MWp e ocupará uma área de cerca de 255 hectares. De acordo com a empresa, quando estiver em plena operação, a usina solar será capaz de gerar mais de 235 GWh, ou 235 milhões de kw/h, por ano e ajudará a não emissão de cerca 90 mil toneladas de CO2 na atmosfera. Para se ter uma ideia, hoje, uma residência brasileira gasta em média 200 kw/h por mês.
A STI Norland Brasil, líder no país em fabricação de trackers (rastreadores solares), é a fornecedora dos equipamentos para a primeira fase do projeto em Minas Gerais. “A energia solar tem crescido significativamente no Brasil e aponta como candidato favorito ao protagonismo das fontes de energia limpa, principalmente pelo seu ótimo custo-benefício”, afirmou Javier Reclusa, CEO da STI Norland Brasil.
A empresa explica que a construção de uma usina solar fotovoltaica precisa de módulos fotovoltaicos, que recebem a irradiação solar. Eles são ligados às estruturas fixas ou os chamados trackers. Os trackers, ou rastreadores solares, não apenas dão suporte aos painéis, mas apresentam algoritmos que fazem a movimentação de acordo com a posição do sol para gerar mais energia.
“O equipamento na versão dual-row, duas fileiras com cerca de 60 painéis fotovoltaicos movimentados por um único motor, é o primeiro deste tipo do mercado brasileiro, trazido pela STI Norland, pioneira no desenvolvimento dessa tecnologia”, explica Reclusa.
A STI Norland foi fundada em 1996 em Pamplona, na Espanha, focada em projetos de energia sustentável, renovável e limpa. A empresa chegou ao Brasil em 2015 e, de lá para cá, já registrou um aumento significativo no número de projetos no país.
De acordo com Javier Reclusa, CEO da STI Norland Brasil, os últimos dois anos foram de crescimento exponencial e ótima performance financeira, levando-a a expandir seus negócios.
“Durante o ano de 2020, apenas no Brasil, a STI Norland aumentou em cerca de 120% seu quadro de funcionários em relação ao ano anterior, com o objetivo de desenvolver os profissionais para atuação nos novos negócios que foram acoplados ao portfólio da empresa”, ilustrou.
Empresa: STI Norland Brasil
Site: www.stinorland.com
Telefone: (11) 5555-0580
(Fonte: Redação EaeMáquinas)
