Trigo na alimentação: especialista explica mitos, curiosidades e dicas

 10 de Novembro – Dia do trigo 

Trigo na alimentação: especialista explica mitos, curiosidades e dicas

Trigo na alimentação: especialista explica mitos, curiosidades e dicas

Presente no pão do café da manhã e na massa do jantar, o trigo é um dos grãos mais consumidos do mundo. Cultivado há mais de 10 mil anos, foi um ingrediente essencial para o surgimento das primeiras civilizações.

No Brasil, o consumo médio de trigo, presente em diversos alimentos do dia a dia, é de aproximadamente 40,6 kg por pessoa, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo). Esse índice coloca o país entre os 20 maiores consumidores do grão no mundo.

O professor de nutrição da Afya Centro Universitário Itaperuna, Diego Righi, explica que esse alimento, tão presente nas nossas refeições diárias, é cercado de particularidades nutricionais e comportamentais que passam despercebidas e lista quatro curiosidades sobre o consumo do trigo grão que nem todos sabem.

1-Nem todo trigo é igual

O trigo pode ser encontrado em diferentes tipos, como o duro, o mole e o integral. Entre eles, o trigo integral é o mais nutritivo, pois mantém a casca e o gérmen do grão, que são ricos em fibras, vitaminas e minerais. Já a farinha branca perde boa parte desses nutrientes durante o processo de refino e, mesmo quando enriquecida com ferro e ácido fólico, ainda contêm menos fibras e minerais que a versão integral. Além disso, pães preparados com fermentação lenta ou natural facilitam a absorção dos nutrientes do trigo integral, tornando essa opção mais completa e saudável dentro de uma alimentação equilibrada.

2. O glúten não é o vilão de todos

O glúten é um conjunto de proteínas (de baixo valor biológico) presentes no trigo, centeio e cevada, responsável por dar elasticidade às massas. Para a maioria das pessoas, ele não traz problemas e pode ser consumido com moderação. No entanto, deve ser evitado por quem tem doença celíaca, alergia ao trigo ou sensibilidade não celíaca ao glúten. Em alguns casos de síndrome do intestino irritável, os desconfortos estão ligados aos frutanos do trigo, e não ao glúten em si.

3. Trigo é sinônimo de energia

O trigo é uma fonte de carboidratos complexos, que fornecem energia de forma gradual e ajudam a manter o corpo ativo. Farinhas e massas feitas com o grão podem ser incluídas na alimentação, preferindo versões com menos fibra antes do treino, para evitar desconforto intestinal, e opções integrais em outras refeições, que auxiliam na saciedade e no controle glicêmico.

4. O segredo está na moderação

De acordo com o nutricionista, incluir o trigo na dieta é saudável, desde que em quantidades equilibradas e preferindo sempre as versões integrais, que saciam mais e fazem bem ao intestino.

O especialista aproveita para alertar que para aproveitar os benefícios do trigo sem exageros, o ideal é variar as fontes de carboidrato ao longo da semana para garantir uma maior quantidade de micronutrientes como vitaminas e minerais. O nutricionista também reforça sobre a importância de combiná-lo com proteínas magras e vegetais. “O ideal é montar o prato com uma parte de carboidrato,uma parte de proteína magra e duas partes de vegetais. Essa combinação favorece a glicemia, saciedade e recuperação”, afirma.

Outro ponto destacado por Dr. Diego é que preparações caseiras, feitas com farinhas integrais, são sempre uma escolha melhor do que produtos ultraprocessados. “Preparações com farinhas integrais tendem a ter menos sódio, açúcar, gorduras de baixa qualidade e aditivos. Em geral, é uma escolha melhor”, explica o professor.

“Quem tem sensibilidade ou intolerância ao glúten deve optar por alternativas como arroz, milho, quinoa, amaranto, sorgo, teff, ou mandioca. A chave é a moderação. O trigo pode fazer parte de uma alimentação equilibrada, o importante é saber como e quanto consumir”, conclui.

Sobre a Afya

A Afya, maior hub de educação e tecnologia para a prática médica  no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de Medicina e 25 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de Medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos

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