COP28 – IBRAM, IBP, UNICA e IBÁ unem esforços para promover a…

COP28 – IBRAM, IBP, UNICA e IBÁ unem esforços para promover a transição energética e a descarbonização no Brasil

COP28 - IBRAM, IBP, UNICA e IBÁ unem esforços para promover a transição energética e a descarbonização no Brasil

Foi selado na COP28 um compromisso de quatro grandes entidades empresariais voltado a promover a transição energética e a descarbonização no Brasil. Os principais dirigentes debateram o tema no painel “Estratégias e Oportunidades dos setores Extrativistas e Energia para a Transição Energética e Descarbonização no Brasil” e, em seguida, assinaram o termo do compromisso: Raul Jungmann, diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM); Roberto Ardenghy, presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP); Evandro Gussi, diretor-presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA); José Carlos Fonseca, diretor-executivo da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ).

O termo lista 17 compromissos – clique para ver a íntegra no site do IBRAM.

Entre eles, estão, por exemplo:

  • Melhorar o desempenho energético e de emissões das operações em toda a cadeia de valor;
  • Fomentar a adoção de alternativas mais eficientes em carbono no cliente final, contribuindo para a redução das emissões do escopo 3;
  • Investir em tecnologias de descarbonização para intensificar a remoção de carbono, contribuir para uma transição justa e desenvolver novos modelos de negócio dentro da agenda climática;
  • Defender a criação do Mercado Brasileiro Regulado de Créditos de Carbono como mecanismo econômico para viabilizar a transição para a economia de baixo carbono.
  • Apoiar e disseminar os biocombustíveis e a bioenergia tropical como instrumentos de descarbonização.

Raul Jungmann celebrou a parceria entre o IBRAM, o IBP, a UNICA e a IBÁ e falou sobre o papel da mineração na pauta da descarbonização mundial. “Não existe possibilidade de uma transição para uma economia de baixo carbono sem os chamados ‘minerais críticos’, como lítio, nióbio, terras-raras, cobre, tântalo, entre outros”, disse. Esses minérios são insumos para desenvolver tecnologias e equipamentos voltados à transição energética. “O Brasil tem uma janela de oportunidades nesta área. Segundo a Agência Internacional de Energia, até 2030 teremos U$S 1.200 trilhão de investimentos nesta área. Isso é um passaporte não só para a transição energética, mas também para o próprio país em termos de empregos e tecnologias. Temos chances e oportunidades que não podemos perder”, afirmou Raul Jungmann.

Jungmann disse ainda que a indústria da mineração brasileira investe atenção especial para se tornar ainda mais segura, responsável e sustentável, inclusive fortalecida para oferecer respostas ao momento dos eventos climáticos extremos que afetam o planeta. Nesse sentido, o setor mineral unifica estratégias e ações na Agenda ESG da Mineração do Brasil. Ela prevê iniciativas em vários campos relacionados ao setor.

Em relação às emissões, por exemplo, as mineradoras associadas agem para ampliar o uso de energia de fontes renováveis e substituir os combustíveis fosseis, além de diversas outras estratégias. Jungmann também ressaltou que o IBRAM produz no momento a terceira atualização do levantamento sobre as emissões da indústria mineral; estabelece metas a cumprir em termos de redução das emissões; e lançou recentemente o projeto de descarbonização da indústria da mineração brasileira. O presidente do IBRAM lembrou que as empresas do setor mineral têm investido muitos recursos em produtos ‘verdes’ e merecem ter este esforço reconhecido em termos de vantagens competitivas no mercado internacional.

 

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